Pela primeira vez participo e confesso que não é fácil me desfazer dos meus livros.
Gostei da ideia de deixá-los esquecidos em algum lugar, mas só hoje o faço.
Não escolhi os que daria, cairam-me nas mãos, assim que abri a porta de onde estavam. Com a arrumação que fiz em casa, ano passado, ainda não os tenho no lugar, há livro por todo lado.
Estes são dois que li há anos, não há neles nada que me indiquem de onde vieram. Quando compro, sempre coloco meu nome em várias páginas (para evitar que retirem por ex., apenas a página inicial, onde se costuma colocar) e coloco a data. Quando ganho e vem sem dedicatória (mais usado, agora, num cartão), coloco a observação: Fulano me deu. E a data.
Os dois são baseados em textos bíblicos e espero que possam ajudar a quem os encontrar.
Defendo a ideia de que o mundo anda como anda por falta de Deus no coração das pessoas. O Deus que cada um tem que ter em si mesmo. Uma força benéfica que nos leva na direção certa. Um Deus que pode ter o nome que queiram, mas seja referência, que O temamos, sem que seja "ter medo", que respeitemos.
Sobre a autora de "Viva vencendo", Maria Amélia Rizzo, nada encontrei, nem no próprio livro.
Seu texto é mais voltado para o incentivo à vitória, sempre acreditando nas palavras bíblicas, não com pieguice mas instruindo as pessoas a lutar, reagir, procurar a si mesmo através da fé. Não sei se diria que é uma auto-ajuda, parece-me mais uma chamada a acreditar no poder que temos em nós mesmos.
Sobre Joseph Murphy, cujo maior sucesso (até hoje é muito vendido) é o livro "O poder do subconsciente", este "O poder da oração" leva-nos a entender o valor que uma oração tem na vida do que crê.
Joseph Murphy nasceu em 1898, na Irlanda e morreu em 1981, nos Estados Unidos.
Estudou Religião, Filosofia e Direito. Passou muitos anos estudando as principais religiões do mundo, tendo-se convencido da existência de um grande poder por detrás de todas elas: o poder que existe dentro de cada um, o poder do subconsciente.
Ele explica a linguagem bíblica, que é simbólica, à luz do racional.
Não me lembrava mais da leitura e assim que abri, aleatoriamente, deparei-me com esse parágrafo:
" ...Devemos compreender o significado da palavra igreja. A verdadeira igreja é o consciente do homem, do qual ele extrai toda a sabedoria, força e poder de que necessita para manter-se plenamente e ser expresso em seu mais alto nível. Uma igreja na linguagem bíblica não é uma seita ou denominação. É um agregado de ideias espirituais no consciente individual".
O livro é todo assim, exortando-nos a decifrar o que há por trás dos simbolismos religiosos, das parábolas, etc.
Nesse mundo tão conturbado, tão desatinado, espero que caiam em mãos de quem realmente precise acrescentar fé e esperança em suas vidas.
Ontem, domingo, deixei os dois em um shopping lotado de pessoas que foram ver a chegada do Papai Noel. Deixei um em cada canto. Na primeira mesa, saí e logo passei por lá, de novo. A mesa já tinha sido ocupada por duas moças, que não o pegaram e olhavam desconfiadas, talvez esperando que o dono voltasse logo. Em vez de bilhete, coloquei um texto na contra-capa, dizendo que o livro não estava "perdido" e se fosse "encontrado", que fosse lido e novamente liberado para outra pessoa.
O outro, deixei em um balcão, junto aos cardápios do lugar.
Foram livros que não me importei de liberar, sei que o conteúdo, se lido cuidadosamente, pode ajudar muito a quem o ler. Mas há alguns que certamente nunca "libertarei", pois família grande sempre tem muitos leitores. Vou preferir comprar os títulos de que gostei muito e "soltá-los" em seguida.
(Algum sentido deve ter, a escolha desses dois livros).
20 comentários:
Lúcia
Biólogo e, também, Professor, mas aposentado, estou reiniciando um trabalho. Visite o Ver de Vida e me dê uma ajuda, se puder. Junte-se ao espaço.
Parabéns pelo texto direto e generoso!
Felicidade em sua jornada.
Oi, Lúcia
Estou me preparando essa semana para participar!Será minha primeira vez e nem sei ao certo como farei rsrsrs
Um abração e uma bela semana.
Bjosss
E agora livro meu, vai para onde o acaso te leve...
Beijo.
tb ainda não participei, vou tentar participar!!
Pena que não deu pra ver quem pegou,né?
Os meus e do Neno, ele que soltou no colégio, não puderam ser registrados o encontro, pois ele não pode levar máquina à escola! Valeu, importante é participar! beijos,linda semana,chica
Que bacana essa ideia de libertar os livros, eu tenho vários aprisionados aki, muito bacana o projeto! Valeu Lucia! Boa semana! Tem sorteio de Natal no Blog tá! Bjooos
Bom dia, Lúcia..
Menina, eu não consigo fazer isso não!
Tenho o maior ciúmes dos meus livros. Um ano até dei um monte deles, incluindo didáticos, mas hoje me lembro de cada um e me dá uma dor no peito.. por onde eles andam?
Não sei, Lúcia, ainda não consegui me libertar. Quem sabe um dia... mas não vou sofrer pra entregar meus tesouros assim, tão fácil não...
Quem sabe um dia...
Uma ótima semana pra vc!
Beijos
Lucia,
gosto muito de participar, sempre doou livros! Lógico que os meus queridinhos não vão, assim como os livros de arte que fazem parte do meu trabalho. Acredito que são sementinhas que vamos espalhando por aí e cada um escolhe a semente que quer espalhar, são inúmeras, como você torço que quem encontrar o livro o aproveite.
bjs
Jussara
Bacana Lúcia!!!
O Poder da Oração eu li faz muito tempo..o outro eu não conheço.
Vai sim trazer bons momentos para quem pegar...
Muito bom.
Beijão
Astrid Annabelle
Olá Lúcia!
Ideia boa. Sempre levo para meus alunos entregarem `a família, todavia somente aqueles que encontro como
e-books e salvo numa pastinha.
Sou fã do Scribd - lá tenho quase todos os livros que quero, e sem ocupar espaço, sem poeira!
Um abraço.
Oi Lucia
Eu participo desde a peimeira vez. Ainda não sei o livro que vou libertar, mas até a data prevista estarei fazendo e postando sobre.
bjs,
Que boa ideia essa!
nunca pensei em me desfazer de meus livros, mas nada mais democratico do que compartilhar conhecimento, não é?
bj
opinandoemtudo.blogspot.com
Lúcia,
Como já voltei da viagem, e a campanha ainda não terminou, vou aderir.
Há algum tempo andei esquecendo uns livros dessa forma, e até contei no meu blog.
Não sei se você já me acompanhava.
http://blogdavovohelo.blogspot.com.br/2009/05/livro-sem-dono-ii.html
http://blogdavovohelo.blogspot.com.br/2009/05/livro-sem-dono.html
Beijo.
Lucia, não simpatizo mto com essa ideia de andar largando meus livros por aí afora. Sei que é uma ideia bastante antiga e tbm sei que funcionou melhor quando as pessoas escreviam, assim como vc fez, informando a quem o achar, que pode "pegá-lo" que não está perdido. No meu pensar, acho meio chato, eu não pegaria um livro "achado" sem mais nem menos. Não mesmo. Mas, como disse, é o que eu penso agora. Amanhã poderei pensar diferente... é outro dia, não é? Bjsssssssss
Oi Lúcia!
Participo com o maior prazer, é bom não? Amanhã postarei o meu. É sempre interessante presenciar a surpresa das pessoas ao encontrar o livro.rsss
Que bom que aderiu também!
Beijinhos!
Oi, Lúcia!! Tentei achar alguma informação sobre a autora e também não achei, apenas de uma homônina que trabalha em uma escola no Mato Grosso do Sul. Um exemplo de que as pessoas partem dessa vida e as palavras ficam. Seria justo com essa autora seu livro ficar enclausurado na estante? Penso que não.
A sementinha foi lançada e espero que participe com a gente de mais bookcrossing... a ideia é antiga como disse a Marly, mas vivemos em um outro tempo em precisamos dividir para somar, ao contrário do passado, quando uma biblioteca passava de pai para filho - os livros eram publicamos uma vez e pronto. Raramente tinha-se novas edições ou o apoio que hoje a tecnologia dá ao leitor. No passado, quem detinha uma biblioteca, detinha o conhecimento.
Seja bem-vinda ao bookcrossing!! A sementinha foi lançada e espero ela germine!!
Beijus,
Que bom! Participar deste ato é um verdadeiro ato de cidadania.
Os meus, como sabes, deixei em lugares diferentes, um no táxi e outro na rodoviária, e espero que as pessoas que os tenha achado fiquem felizes e façam o mesmo.
beijos grandes, cariocas
(Ufa, que bom o teu blog de volta né!?)
Ideia bacanésima, tenho uma amiga que lê e doa seus livros e pede pros amigos, quando acabarem de ler, que os repassem tb.
Eu só repasso os que não gosto.
bjnhs e ótimo feriadão!
ideia ótima essa, eu acho. e legal vc estar deixando livres esses livros que parecem bacanas e que podem certamente chegar nas maos da pessoa certa.
Postar um comentário