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Das coisas que não fiz...

A vida passa, célere. Ou nem tanto...
Há dias que parecem durar meses, meses que parecem durar anos, anos que parece que aconteceram ontem, enfim, cada um dimensiona o tempo a seu bel prazer.
Mas o tempo realmente passa e cura os males, sejam do corpo, sejam da alma.
E como tudo é relativo, ou não cura nada.
Sei lá. 
O fato é que o que não fizemos ontem, não fazemos hoje.
No sentido de que, a cada dia temos a vivência para aquele dia e se o aproveitamos bem, ok. Se não, amanhã é outro dia e o que for feito nele, não foi o de ontem... Dá pra entender? 
Meus pensamentos andam assim, sem coerência, sem tempo, sem espaço, apenas acordo, faço o que tem que ser feito - ou nada faço - e o tempo passa do mesmo jeito...
E vejo que não usei muito o tempo a meu favor.
Não aprendi a nadar.
A andar de bicicleta.
A fazer uma estrela, aquele movimento de ginástica, também chamado de roda. 
A andar de patins.
Não fiz escaladas, não fiz trilhas, não acampei, não viajei de mochila nas costas, não andei de moto.
Algumas coisas das que não fiz, foram por opção.
Não sou aventureira, gosto dos pés no chão. Se pudesse, na minha lista do que não fiz estaria "viajar de avião", pois é algo que faço e não gosto. 
Não gosto do mar, acho-o traiçoeiro, embora belo, repousante. Por isso não viajei de navio.
Não montei num camelo, nem num elefante, e isso não me fez falta alguma. 
Como as outras coisas que não fiz. Algumas são frustrantes, outras passaram a época, apenas. E se não fiz, não faço mais. 
Não porque não tenha tempo, mas porque não quero.
Algumas vezes me surpreendo em ver o quanto deixei o tempo simplesmente passar e nada fiz.
Outras vezes penso que fiz demais e fiz o melhor para mim.
Ontem passou.
Amanhã é futuro.
Só temos hoje. 
Se não lhe faz mal pensar no que não fez e ainda dá tempo, faça-o.
Se tanto faz para você, viva seu tempo sem se sentir "culpada" pelo que não fez.

Chesterfield, um estilo de vida (Da série Gosto mas não tenho)

Alguns itens de mobiliário, ou vestuário, ou um carro, um filme, um livro, uma viagem, uma cidade, povoaram minha imaginação.
Paixões não concretizadas.
Uma delas: um sofá modelo Chesterfield. Lindo, clássico, forte.
Por vezes tive a tentação de comprar um, mas achava que não combinava com minha casa, ou comigo, ou que só era bonito em bibliotecas aconchegantes. Classicamente aparecem em filmes, em salas escuras, austeras.
                                         (Imagem Google)
As características marcantes do sofá são o encosto capitonado, almofadas soltas no assento e braços na mesma altura do encosto. ( A técnica do capitonê é de origem inglesa. É um tipo de estofamento acolchoado e dividido por pontos feitos com cordões ou fios grossos, que formam saliências quadradas ou retangulares, o formato depende da distância em que são inseridos os cordões, formando os afundamentos, com depressões profundas ou superficiais. É uma técnica que não leva botões no afundamento. A que leva botões chama-se "botonê"). (Aqui)
 Embora a diferença, todos os modelos que encontrei têm os botões e são chamados de "Chesterfield" igualmente. A lógica, para mim, é que o modelo original não tenha mesmo os botões, pois na época não existiam botões cobertos, suponho.
E há várias histórias sobre a origem do sofá, sendo que a mais interessante diz ser em homenagem ao Conde de Chesterfield, que encomendou a um marceneiro, no século XVIII, um sofá que fosse bem confortável. Consta também que Freud atendia seus clientes sentado num sofá Chesterfield.
Claro que procurei uma foto de Freud em seu sofá e claro que não a encontrei.
Outra versão seria de que o nome é a união das palavras "chester"  (fofo, macio)  e "field" que, pode ser "sofá" também. Então, seria sofá confortável
O Chesterfield original é em couro. Mas há a versão mais moderna e mais leve, que é a de tecidos aveludados ou seda.
Este (acima) tem uma história linda, aqui
Já é uma variação do modelo, sem almofadas soltas e com um trabalho no assento.
Clássico é tudo que resiste ao tempo.
Pode ser modificado mas sem perder o estilo.
Há alguns com os braços mais "abertos", que me agradam menos, mas este que encontrei neste site me encantou.
Pra quem gosta de modernizar e radicalizar... (Daqui)
Um dos mais lindos que vi por aqui, na minha pesquisa. (Daqui)
É uma peça de mobiliário mais requintada, não "cabe" em qualquer ambiente.
É preciso todo um cuidado para ter um Chesterfield. 
Neste ambiente, da casa do decorador Sig Bergamin, achei que o sofá ficou totalmente escondido, sufocado pelas almofadas.
(Imagem tirada do site da revista Estilo)

Não mais alimento o desejo de ter um sofá nesse modelo, passou a vontade, mas continuo achando uma das mais lindas peças de mobiliário já fabricadas.

Sonho de consumo. (Da série Gosto mas não tenho)

Tem objetos que se tornam sonho de consumo pra muita gente.  (Consumir é gastar, despender, extinguir.) 
Eu tive um, alimentei esse sonho por anos. Cheguei a entrar em lojas várias vezes,para comprar, mas marido brecava e fiquei na saudade. Hoje ele não existe mais em linha, não no modelo que queria. (Foto Google). A marca era Lafer, que hoje é a Interdomus Lafer, em SP.
Além do desenho, o que me encantava é que ele abria com um simples toque de pé, numa alavanca que ficava na lateral dele. E era macio, bem confortável, dormi nele várias noites na casa de uma amiga. (levei um susto quando fui em casa dela, em outra cidade, e "dei de cara" com o sofá).
E hoje, procurando uma bicama-box pela internet, encontrei outra peça que me encantou, já até a vi na loja fabricante e nem pensei em tê-la, mas é um sonho da Renata e os olhinhos de Letícia brilharam o dia que a viu na Lider Interiores, naquela clássica situação "tal mãe, tal filha".
Este é o sofá, que me parece de uma cobertura meio de nylon, mas o meu lindão da época era de couro, o preço nem era salgado demais, valia pela qualidade e pela "tecnologia" de como abrí-lo sem nenhum esforço.E esta abaixo, a penteadeira-porta-bijous-ou-jóas. O site diz que é em laca branca, e essa  cor de rosa não sei se é de linha.

 A proposta é colocá-la no quarto da adolescente.
Ela é  chamada de penteadeira múltipla. Tem a função de ser escrivaninha e porta joias de vários tamanhos. "Possui cinco gavetas com espaços para itens escolares, ocupando um espaço mínimo no quarto da garota, além de possuir uma chave para guardar os momentos mais delicados de uma menina na fase da adolescência.
Medidas:
Altura: 825, largura: 101, profundidade: 42.
Padrão de Acabamento:
Laca Branca Fosca
Estrutura:
MDP com lâmina natural de madeira." (texto entre aspas tirei do site).
Um mimo mesmo! Prefiro a rosinha, sem dúvida.
E você, tem um sonho de consumo?