Esperança



"Em minha vida eu só queria dias coloridos,  de janelas e portas abertas para o sol."

(Foto retirada do Facebook, sem autoria. Frase da pessoa citada acima).

Pessoas felizes agem diferente?

Pra todo lado que se olhe, para quase tudo que se lê, a tônica é mostrar gente feliz.


 Porque a vida já é complicada em si mesma, então temos que cultivar a felicidade.
Que, sabemos, não tem fórmula pronta. Se tivesse, quem seria bobo de não seguí-la?
Ser feliz é realmente escolha. Coragem. Decisão.


 A voz corrente, e recorrente, que pra ser feliz precisamos de dinheiro, que "chorar em Paris" é melhor do que chorar dentro de casa, é velha e desgastada. E quem vive em Paris, vai querer chorar onde, pra ser feliz?!
Ou que só somos felizes quando completos e por "completos" uma grande parte entende que significa ter alguém para chamar de seu, um companheiro que nem sempre é o ideal, mas que é necessário?
O ideal de todas as pessoas é mais ou menos o mesmo: ter estabilidade financeira, saúde, paz interior, um amor, uma 
família.


Mas há quem tem "tudo isso"  e ainda se sente infeliz.
Porque aprendemos e levamos pela vida sentimentos negativos, que só nos atrasam na evolução natural.
O natural é ser livre, pés no chão, cabeça nas nuvens, procurar dia a dia o alimento necessário (alimento interior, como se fosse nosso ar).
Algo como no tempo das cavernas.
Quem pode nos contar que ali tinha gente infeliz?
Mas devia ter.
O invejoso, o irado, o cético, o rancoroso, normalmente são pessoas infelizes.
Pensar no que o outro tem, sem fazer nada para ter o seu, acaba com qualquer vida.
Porque sempre há o que tem  mais do que eu, do que o outro.
E sempre, mas sempre mesmo, a grama do vizinho vai parecer mais bonita que a nossa. Mas só parecer. A vida de cada um é isso mesmo: de cada um. E cada um sabe onde lhe aperta o calo.
Não podemos e nem devemos passar por cima das humilhações, por exemplo, simplesmente perdoando quem nos fez mal. Mas podemos olhar nos olhos dessa pessoa, falar o que sentimos, virar as costas e tomar nosso rumo, sem que aquela pessoa continue a interferir em nossa vida. Se levarmos  raiva, rancor, desejo de vingança, estamos irremediavelmente presos a ela.
Não precisamos parecer bobos, quando somos bons. Sejamos apenas. Quando somos bons, atraímos bondade. Quando nos deparamos com o mal, conseguimos sair dele, mesmo que a luta seja grande.
Não conheço alguém que seja vingativo e feliz, por exemplo. Nem à moda dele. Pode parecer feliz, mas não o é, de verdade.
Sinto-me feliz como sou. O que não quer dizer que seja feliz o tempo todo.
Tenho meus medos e o medo é um dos desafios a serem combatidos, diariamente.
Tenho algumas frustrações, embora não tenha me esforçado muito para conseguir o que queria.
Perdi muitas das minha culpas, trazidas com a educação católica apostólica romana, a qual ainda sigo, pois me fez mais bem do que mal. Acho que a religião é um pilar indispensável à nossa formação. 
 E continuo sonhando, embora saiba que dimensão dar aos meus sonhos.
Sonhar é viver, é acreditar.
E, por uma dessas coincidências, que absolutamente não o são, fiz uma pausa nesse texto e dei uma corrida pelo Facebook. Lá vi: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra." Adélia Prado
E é isso!
A poesia faz parte da felicidade, não a escrita, mas a vivida pelos olhos e com os sentimentos.
Temos que ver a vida com poesia, senão o que teremos?
Há poesia nos terremotos, nos ciclones, nas tsunamis, nos assaltos, nos assassinatos, nas roubalheiras, na corrupção? Certamente que não.
Mas há poesia em nossa alma, quando acreditamos que tudo pode ser diferente, que tudo passa, que tudo tem uma resposta, mesmo que a pergunta nem seja feita.
Para ser feliz, temos que ser livres.
Viver o presente.
Sentirmo-nos únicos.
Enxergar a vida com objetividade. Nem sempre a rotina é ruim. A rotina pode apenas ser a diretriz que precisamos.
Um dos textos mais perfeitos que leio muito é o que diz:
"Concedei-nos, Senhor, a Serenidade necessária
para aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem para modificar aquelas que podemos,
e Sabedoria para distinguir umas das outras."

Cercar-nos das pessoas certas, não as que escolhemos, mas as que acolhemos com o coração.
Viver a vida sem pensar no que pensam de nós.
Falar menos e ouvir mais. (Estou a caminho)
Rezar (fundamental, para mim).
Meditar (preciso aprender).
Comer corretamente. (aprendendo)
Ler muito.
Praticar atividade física.
Controlar impulsividades.
Dormir bem.
Dizer a verdade, mas nem tudo o que pensamos.
Não são regras. Mas são lembretes. 
Para ser feliz, basta estar vivo.
O que fazer com sua vida, é escolha sua.
Não precisamos agir diferente para sermos felizes. Basta decidirmos. E enquanto enxergarmos o outro como mais importante do que nós, fica muito difícil ser feliz.
Somos únicos. E principais.


Para falar de flores

Tenho visto imagens lindas no Facebook. As que me chamam mais a atenção são as mesas postas para o café da manhã, ou da tarde.
E as flores.
Flores encantam a vida, embora eu não tenha o hábito de comprá-las para enfeitar a casa.
Não gosto do cheiro das flores quando vão perdendo o perfume. Lembram-me velórios.
Não gosto de vê-las murchando, caindo sobre a jarra.
Gosto delas em vasos, bem fincadas na terra que as fortifica.
Ou no solo mesmo, o melhor lugar para elas.
                                           (Arbusto, no sítio, nativo, não sei que flores são).
Flores enfeitam qualquer ambiente, sem dúvida. E evocam a vida. 
Por isso, pela vida, colocamos flores nos caixões e as coroas simbolizam a eternidade, na sua forma de círculo. 
 Não sei dizer, com certeza, qual a minha flor preferida, embora minha queda maior seja pelas orquídeas. 

                                            (Replantadas, no sítio)

 Há tanta flor, tanta cor, que me perco.
(Flor de cerejeira)
Por esses caprichos da natureza, as flores de alguns frutos ou legumes são deslumbrantes, nem sempre correspondendo ao aspecto ou gosto dos mesmos. Esta - acima - é a flor do quiabo.
  E esta é a flor do pequizeiro, cujo fruto (pequi) não é bonito e para  mim, tampouco gostoso.

E nem só de cactus vivem os terrenos áridos. Esta flor só nasce no deserto.
(Imagem daqui)

E como comecei contando que vejo imagens lindas de mesa do café da manhã e flores, deixo esta imagem que para mim é linda, na sua simplicidade. Sem flores, mas com o aroma do café mais gostoso que existe. O de coador de pano.
Bom domingo!
            (Não sabia, mas a Cristina me ensinou: esse suporte para o coador chama-se "mariquinha".)

Piso novo para o alpendre/garagem

Com obra de novo em casa. Desta vez, o alpendre/garagem, que já merecia uma reforma quando refiz (praticamente) a casa, há quase 2 anos. Mas uma reforma sempre se estende além do pretendido, então parei quando a parte interna terminou e agora refaço a parte de fora.
Para mim, indecisa no grau 10 e um marido que não opina em nada, "você é quem sabe", fica mais difícil ainda escolher.
Optei por uma cerâmica que tem peças com algum bordado, imitando desenho de ladrilho hidráulico e peças sem desenho nenhum. O bonito é compor tudo aleatoriamente, mas dentro de alguma lógica.
 Cada embalagem vem com 9 peças, montadas sem uma quantidade igual de cada peça, o que traz até 4 de um só modelo. A cor da foto está mais para o rosado em alguns pontos, mas o certo é um tom clarinho de bege.
Aí uma pequena parte, sem rejunte ainda.
Para  mim, que sou bem sem noção para essas coisas, foi difícil "paginar" essa composição, pois pelos números variáveis de peças, algum desenho mais uniforme que quis formar implicaria, depois, em não conseguir repetí-lo por falta das mesmas.
De todo jeito, gostei muito.
 Foi uma deliciosa brincadeira ficar compondo as peças, "casando" os desenhos harmonicamente.
Os 5 modelos de peças:

Famílias e Impactos Tecnológicos/BC

http://pensandoemfamilia.com.br/blog

Sem dúvida, a vida de hoje é bastante diferente da vida do meu tempo de criança, adolescente, adulta jovem.
Com tanta tecnologia, as famílias têm uma nova visão da vida.
A comunicação hoje se faz num segundo, há excesso de informações, cada um vive num mundinho particular, absorvendo (nem sempre boas) novidades globais.
Da metade dos anos de 1970 para cá, houve uma revolução na comunicação e sabemos o que quisermos, através de textos, imagens, sons. 
É tanto nome, tanta sigla, tantas possibilidades, que um aparelho surge em um ano e no outro já é quase obsoleto. Mudam, às vezes, apenas o tamanho e pronto, todos querem "aquele". 
São tantas funções que a maioria não utiliza nem a metade delas, mas precisa ter seu moderno aparelhinho.
Então, vamos de computadores, câmeras de vídeo, CD's, DVD's, cartões de memória, pendrives, celulares, TV a cabo (ou com antena parabólica) e todas as outras possibilidades da tecnologia.  
A  internet e os celulares nos oferecem o mundo com os websites, as home pages, o podcasting, enciclopédias, tantos nomes em inglês, e siglas e "I"  isso e aquilo. 
Brinco que são Ipod, Inãopode, Ipede, Iquilo, uma loucura!
Não entendo e não preciso da maioria!
Mas, em contrapartida, é uma benção poder ver os netos através dos recursos das webcam's., do Skipe, ou apenas uma conversinha in box, no Facebook. 
Para quem vive longe de pessoas da família, sem dúvida a tecnologia veio somar.
Só não entendo (ainda?) o prazer de trocar um livro (físico) pelo digital. Ler, para mim, é tocar no livro, virar as páginas, sentir o cheiro (da folha nova ou aquele cheiro característico do livro "velho").
E jamais trocar o prazer de estar na frente do computador pelo prazer de estar à solta, na natureza, apreciando o que tão generosamente temos à vista.
Ainda não entendo (nem sei se um dia entenderei) a necessidade de uma criança de 8 anos, por ex. (conheço casos de mais novas que isso) terem um celular. 
Ou uma casa ter um aparelho de TV, DVD, som, para cada quarto de filho.
Ou que as crianças precisem de um laptop, ou um tablet.
Não importa que os pais possam comprar (muitos se sacrificam para isso), importa é que a criança está perdendo a vida para se enfiar nessa tecnologia que vai lhe dar, talvez, um pouco mais de conhecimento em tempo record, mas não necessariamente um amadurecimento que acompanhe essa "evolução". Além do que, como controlar, o tempo todo, o que sua criança vê ou lê no computador?
As famílias estão se modificando, sem dúvida, em nome da tecnologia. 
Recentemente vi uma imagem, no Facebook, que estranhei e compartilhei por lá. Algumas pessoas comentaram que na casa delas era assim mesmo. A mãe no Facebook (por ex.), o pai trabalhando on line, o filho estudando...
E um apresentador de Tv famoso, dizendo que estava ele, a mulher e duas filhas, numa mesma sala, daí as mulheres começaram a rir (sem conversarem entre si, cada uma com seu laptop e ou sei lá que aparelhinho, nas mãos) e ele viu que estavam rindo da mesma coisa, que compartilhavam.
Claro que a imagem é exagerada, mas caminhamos para isso? (Esta era a imagem que vi no FB e encontrei hoje no blog da Chica e trouxe pra cá).
Meus netos já brincam com os aparelhos dos pais, antes mesmo dos 4 anos já passavam o dedinho pela tela, mudando a figura. A gente se encanta, mas é preciso muito cuidado contra os exageros. 
Ainda mais que nada se fala sobre o que significa para o corpo humano ficar horas exposto a essas telinhas que, parecem, são hipnotizantes! 
Aos pais de filhos pequenos, aconselho sairem mais de casa, deixando os tantos aparelhinhos guardados. Passear no parque, fazer uma excursão a uma cidadezinha perto, ir ao cinema, ao teatro, soltar pipas, tomar um sorvete. 
Aos pais de filhos pré-adolescentes e adolescentes, monitorar o que os filhos estão vendo, ouvindo, escrevendo. 
O melhor meio de comunicação é a oralidade, olhos nos olhos, de preferência sem a interferência de uma câmera.
O modelo de família pode ter mudado, mas o conceito de família, não.
E nada melhor para descrever a família do que a comunicação entre as pessoas, claro que cada uma com sua individualidade, mas todas inseridas no mesmo propósito, que é o de (com) partilhar o mesmo espaço.
Mais vale um abraço, uma conversa tête-à-tête, um beijo carinhoso, uma leitura antes do sono, do que um laptop nas mãos...(ou um tablet...ou um "I-qualquer-coisa"...) 
Embora se pense que não mais conseguiríamos viver sem toda a tecnologia que existe, conseguiríamos, sim. E viveríamos muito melhor. (Talvez? rs)

(Visitem o blog da Norma - link acima - e conheçam os outros participantes da Blogagem Coletiva).

Não resisti e trouxe para cá. Acabei de ver, no Facebook. Um alerta para os jovens pais, que já foram criados em meio a essa tecnologia, mas não podem se esquecer do que realmente é importante.



    Ler é um bom remédio

    Lendo muito. Muito em quantidade e a qualidade leva meu selo.
    Óbvio que pesa a qualidade, não leio "porcarias", mas também não leio livros que me deixem "pesada".
    Leitura para mim é, basicamente, distração. Leio sobre qualquer assunto, desde que a história me prenda.
    Este ano li 7 volumes que falam dos Reis de França, denominados pela história francesa de " Os Reis Malditos". Os livros contam os fatos que aconteceram em parte dos anos 1300 , século XIV, Idade Média. Aborda os reinados de Felipe, O Belo, e seus descendentes. Livros de Maurice Druon, autor de "O menino do dedo verde", que muitos pensavam ser seu único livro. São 7 volumes, que podem ser lidos de maneira independente. (O rei de ferro, A rainha estrangulada, Os venenos da coroa, A lei dos varões, A loba da França, O Lis e o Leão e Um rei perde a França).
    Li "O livreiro de Cabul", da jornalista norueguesa Asne Seierstad, que viveu por 3 meses com uma família afegã, logo depois da queda do regime talibã e conta a história de um livreiro, que apesar de ter bom ganho com suas livrarias trata a família com todos os  preceitos do fundamentalismo islâmico. Incrível ver o que é a vida das mulheres afegãs, possivelmente até os dias de hoje. 
    Capitulei e li a trilogia 50 tons. Fiz até um post, mas ainda não quis publicá-lo. Gostei, com todos os erros do livro, a monotonia, o enredo bem pensado mas fracamente desenvolvido. Precisei ler, para poder falar do livro e entender o que levou a essa "histeria coletiva" das mulheres, que se encantaram por Christian Gray. Inclusive eu. Para mim, muito resumidamente, fiquei só com as história de amor entre os dois. O resto é bobagem discutir. 

     De Nicholas Sparks, autor de vários best-sellers da atualidade, cujos livros estão na ordem do dia, com histórias de amor açucaradas, que logo viram filmes, li "Um homem de sorte", que também já foi filmado, mas achei fraquinho demais, muito previsível, sem grandes emoções. (é dele o lindo "Diário de uma paixão").
    Li o mais novo livro de Martha Medeiros, que já não surpreende com seu jeito, mas que continua escrevendo de uma maneira única, deliciosa. Um livro sobre as memórias das viagens que fêz pelo mundo, mas sem dar roteiros. Apenas o que passou nas viagens, suas impressões sobre os lugares por onde andou.
    O livro chama-se "Um lugar na janela".
    Agora engatei na leitura do livro da Danuza Leão, escrito em 2009, também sobre viagens: " De malas prontas", onde ela é mais específica, fala de hotéis, de passeios (dando nome de restaurantes, ruas, lojas, etc.), de preços, com a sua natural facilidade de quem conhece vários países, de muitas viagens. O livro aborda São Paulo, Buenos Aires, Berlim e Londres. São "causos" de viagens, também sem dar roteiros, sem pretender ser um guia. Uma Danuza ainda meio esnobe, nada a ver com a humilde colunista de jornal de hoje.
    E tenho vários esperando sua vez: outro livro de MM, de crônicas, "Montanha russa"; 
    "Sobre o tempo e a eternidade, de Rubem Alves; 
    "O outro pé da sereia", de Mia Couto; 
    "Nietzsche para estressados", de Allan Percy e 
    "Os últimos lírios do estojo de seda", de Marina Colasanti, comprados por mim, com algumas indicações. 
    E mais 2 que ganhei de aniversário: uma continuação de um livro lindo que li ano passado: "A esperança de uma mãe", de Francine Rivers, cuja segunda parte pode ser lida independentemente do primeiro e se chama "O sonho de uma filha"; e uma biografia da Princesa Isabel e seu marido, o Conde D'Eu, de Mary del Priore, "O castelo de papel". 
    Alguma dúvida de que ler é um dos meus hobbies preferidos? Nem é hobby, é uma necessidade mesmo!

    Mais parabéns!




    Como falei do aniversário da minha Renata  aqui, vou falar do aniversário, hoje, da minha primogênita, Fabiana. Acho que elas não gostam muito dessa exposição, mas vá lá. rs
    Só para dizer que é muito bom ser mãe dela.
    Que tivemos uma relação de mãe e filha, com todos os altos e baixos, acho que "cobrei" dela mais que dos outros, o mais velho tem vantagens e desvantagens.
    Mas como sempre fui leal a mim mesma sei que fiz o melhor, igualmente.
    Feliz aniversário, minha filha.
    Que Deus continue abençoando-a grandemente.
    Ela é mãe de 3 e por eles largou tudo, mas não abriu mão de nada, sabe que é temporário e que logo sua vida ficará menos voltada apenas para eles. E continua estudando, se qualificando, para um bom futuro profissional.
    Adora ler, apaixonou-se pelo e-book (ao contrário da mãe) e até ganhou um de presente de aniversário, "sob protesto". rs
    Parabéns e muitas felicidades, sempre. AMA!