Aécio foi, sim, vencedor.

Aqui se vira mais uma página da história do Brasil.
Deixo alguns números, para que eu mesma possa lembrar bem, e para que meus netos conheçam um pouco do que se passou agora. 
São muito novinhos, um de 7 anos, uma de 6 anos, dois de 5 anos e um de 2 anos.
Esses, sim, não sabem de nada, inocentes.
E desejo que não sejam indiferentes à política, para saberem decidir o destino do seu país, sempre que este precisar.
Também não quero que sejam políticos nem militantes, basta que cumpram, como seus pais e seus avós, de ambos os lados, as suas obrigações de cidadãos.
Não acho que Aécio perdeu.
Perdeu quem não votou, quem não exerceu este que, acho, mais do que um dever é um direito, o de votar.
Eu votarei enquanto puder, mesmo que um dia o voto não seja obrigatório.
Não perdeu um homem que passou por tanta humilhação e conseguiu uma votação tão expressiva.
Não perdeu o homem que o próprio estado rejeitou, mas sua cidade o elegeu.
Os números estão aí, e de nada adianta contestar.
Somos 142 milhões de eleitores.
54.499.901, significando 51,64% foram votos para a vencedora.
51.041.010, significando 48,36% foram para Aécio.
O candidato perdeu em MG, 47,59% a 52,41%. Diferentemente do que pensam, ele venceu em sua cidade natal, Belo Horizonte: 64,27% a 35,73% . Pelo menos nós, que aqui moramos, não nos envergonharemos.
Foi o candidato mais bem votado em todas as disputas que o PSDB teve, até hoje. 
Chorumelas, o importante é ganhar, né? É. Que pena que não foi assim...
Deixo aqui o link do discurso da presidente, para que você realmente o leia e possa cobrar, palavra por palavra.

http://oglobo.globo.com/brasil/leia-integra-do-discurso-de-dilma-rousseff-14369830

Da minha parte, digo que estou triste e decepcionada.
Só posso viver aqui, mas se fosse de outra maneira, iria embora o mais rápido possível, levando minha família comigo.
Não quero um Brasil dividido, somos um só povo e respeito a cada um que acredita nela e votou para que ela ganhasse.
Mais uma vez deixo um post fechado a comentários, porque só vim registrar os números, não adianta mais discutir sobre o assunto.
A cada dia de bom governo, quero vir aqui contar o que houve.
Para cada ato desvairado dessa turma, quero vir aqui deixar o registro.
De que vai adiantar? Não sei, talvez apenas o desabafo me ajude.
A sorte está lançada.
Deus seja louvado!
(Posto aqui um mapa, que achei bem bonito, equilibrado, e fico pensando...Por um "tiquim" de nada...
 

Força, Aécio!

Comentei numa postagem esta tarde, no Facebook:
"Pela minha saúde, parei, nem que seja por hora. O jogo está sujo demais, ofensas pessoais não fazem parte de campanha. Isso fica a cargo dos jornais, noticiarem e o povo acompanhar, mas na hora do debate tem que ser proposta de governo e só." E reforço com o banner que já coloquei hoje, aqui."
É isso, gente. Chega de acusações pessoais, nada temos com o que o homem seja, mas com o que o estadista será. Ninguém é santo, ninguém pode atirar a primeira pedra.
Aécio Neves não tem que rebater sobre o que fez no passado, sua vida particular não está em pauta.
Nem sua vida pública, anterior a hoje.
O que vale é o que fará, de agora para a frente.
Não voto nele para retaliar o PT, não voto nele contra Dilma, voto nele porque acredito que é hora de  mudar e tentar outra linha de governo, com mais escolas, mais hospitais, menos obras faraônicas, mais estradas bem pavimentadas, mais transporte público de qualidade, mais médicos sendo respeitados e em condições dignas de trabalho, mais empregos, menos cabides deles.
O fato de Aécio querer sua irmã perto dele não me afeta, ela é competente e isso não configura nepotismo. No post anterior eu falei do que é nepotismo.
Algumas pessoas me criticam por me explicar muito, bem a propósito:
"Nunca se explique. Seus amigos não precisam e seus inimigos não vão acreditar" (Autor desconhecido)
Não estou me explicando, só gosto de esgotar um assunto, quando ele me incomoda.
Perda de tempo? Todo mundo já tem sua opinião formada?
Tomara, e também que todos nós estejamos certos.
Que vença quem for o melhor para o Brasil, é tudo que eu quero.
Se D. Dilma ganhar, estará bem convicta de que cumprirá tudo o que prometeu.
Se o Sr. Aécio ganhar, tem que fazer as mudanças que o Brasil precisa, principalmente recuperar o dinheiro todo roubado e entrar com um pedido judicial para que Cuba nos devolva tudo o que foi para lá, em documento secreto, que não passou pelo crivo nem dos deputados, nem dos senadores.
Como não acreditar que cada um de nós quer o melhor para o Brasil e acredita em seu candidato justamente por isso?
Como não entender que a vida pessoal de alguém pertence a ele e um ou dois episódios isolados não fazem de alguém um monstro?
Quantas vezes presenciamos o ex-presidente Lula visivelmente alterado pela bebida, em aparição pública?
No que isso interferiu nas decisões dele, que certamente não foram tomadas em uso de bebida no horário de serviço? O que ele fazia no palácio ou onde estivesse, fora de suas funções, não é da nossa conta.
Que cada um pague na justiça o que fez de errado, não é da nossa conta a vida pessoal de nenhum candidato. A menos que ele seja, comprovadamente, o que não é o caso de ninguém em questão, um arruaceiro, um bandido, um mau-caráter. O mais, que faz parte do cotidiano de cada um, não nos diz respeito.
Como a D. Dilma andar com o neto sem a cadeirinha nem o cinto de segurança, num carro. Quando li a notícia, achei que não era da  minha conta, ela é que tinha de se explicar e nem apontei o dedo para ela.
Cabia a ela se explicar, não a mim condená-la.
Se o Sr. Aécio bateu na namorada, dirigiu com carteira vencida, não quis fazer o teste do bafômetro, isso é problema dele, não afeta como ele é no trabalho, que tem que desempenhar bem.
Então, aprovo tudo isso? Claro que não e vc que me lê sabe disso.
Mas não afeta o que espero dele, como presidente. Acredito que ele, agora, aos 54 anos, nada tem do playboy de 20, 30 anos. Se não me engano, se as notícias não são mentirosas, a moça com a qual ele se desentendeu numa briga em casa noturna é a atual mulher dele. 
Isso reforça a máxima de Nelson Rodrigues, de que "mulher gosta de apanhar"? Ou melhor, "Nem todas as mulheres gostam de apanhar, só as normais"?
Você, mulher, que me lê agora, aceita essa frase?
Então, como apontar o dedo para alguém, baseado em um erro de momento, do qual talvez a gente se penitencie a vida toda e jamais se vê livre?
Eu não sei no que vai dar, mas acredito no Aécio.
Desacredito na D. Dilma, porque o governo do PT aprovou:
"Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder." (Abraham Lincoln)
Enquanto ele não me decepcionar, continuarei a acreditar.
E enquanto eu quiser, vou continuar dando minha opinião, sem ofender a ninguém, pessoalmente, porque não podemos "tomar as dores" dessas pessoas públicas, nós somos à parte, cada um sabe de si.
"O ser humano é cego para os próprios defeitos. Jamais um vilão do cinema mudo proclamou-se vilão. Nem o idiota se diz idiota. Os defeitos existem dentro de nós, ativos e militantes, mas inconfessos. Nunca vi um sujeito vir à boca de cena e anunciar, de testa erguida: - Senhoras e senhores, eu sou um canalha." (Nelson Rodrigues)
 Não aceito nem "desculpo" (afinal, quem somos nós, para julgar?) nada do que dizem do presidenciável, mas ainda penso que aqui se trata do homem público, não da vida pessoal dele. 
Abomino toda e qualquer violência, seja contra quem for, até a um animal, e sou totalmente a favor que sigamos leis, regras, normas, etc.
Tenho minha vida ilibada, à prova de qualquer investigação, mas ainda assim, acredito que somos passíveis de erro e não queria ser julgada por um momento de desvario que cometesse, pelo que eu pagaria na justiça, na de Deus e na dos homens, mas queria uma segunda chance, que todos merecemos.
Meu conselho a Aécio Neves é que não responda a provocações. 
A cada pergunta levando em conta sua vida pessoal, apenas responda que a justiça se encarregará de julgá-lo, e que sua proposta de governo é......................................................................
 Debate justo, pelo bem do Brasil.
(E hoje, 19/10/14, pela Rede Record, o debate foi limpo, a vida pessoal do candidato não foi posta em pauta).
 

Amigos, amigos. Eleições à parte.

 Tenho me excedido nas postagens sobre as eleições, de pura indignação quanto aos candidatos, embora já definida minha posição. Não sei ficar sem me manifestar e posso garantir que não desfiz amizades por causa disso, coisa tão irreal de pensar e que tem acontecido. Guardei o texto da Ana, minha amiga, uma moça de 22 anos, altamente capacitada para falar sobre qualquer assunto, uma querida, que leva a vida a sério, e aproveita muito, tanto para se divertir quanto para cuidar do seu futuro. Eis o texto, que ela não quis guardar em seu blog, que está meio parado, por falta de tempo mesmo, pois ela trabalha em dois empregos e estuda à noite. Tudo por esforço dela e dos pais. Não ganha nada do governo.

"Ok, me abstive ao máximo de me pronunciar sobre as eleições. No meu Facebook tem eleitores de todos os gêneros: os fanáticos, os que só reclamam de tudo, os que só acusam e ironizam o adversário e aqueles que eu realmente respeito e considero ainda mais, os que se ocupam meramente de expor os lados bons do seu candidato e, no máximo, fazem alguma piadinha sobre o adversário que está longe de subentender "os eleitores deles são os problemas do universo". 
Antes que perguntem meus votos, já digo que não sou uma pessoa politizada. Não acompanho, de modo geral, política. No geral analiso tudo pela postura dos políticos diante de pontos que me interessam, como educação. No fundo isso é só resultado do meu modo individualista de encarar o mundo. Sou das que acredita que mais vale tentar fazer boas ações no dia a dia do que esperar que, de um dia pro outro, alguém torne essas boas ações leis. Pra mim mudar a nós mesmos aos poucos tem mais futuro do que esperar que políticos resolvam tudo, afinal políticos são pessoas e todo ser humano tem seu lado bom e ruim, os quais são classificados de acordo com a vivência, experiência, cultura e crença de cada um.
Enfim, o que me faz escrever agora é ver amigos se estranhando por política. Na blogosfera tomei um hábito: comentar só no que me agradava. O mesmo faço em relação a música e literatura: espalho aos quatro ventos o que gosto até enjoar todo mundo e me abstenho de comentar o que não gosto. Sigo a mesma lógica no Facebook.
Esse é um espaço pessoal de cada um, para cada um pôr suas ideias e opiniões, acho desnecessário que alguém que se oponha a uma postagem vá lá discutir com seu autor. E, pior, discutir coisas que, de modo geral, nem têm relação direta com o que foi dito.
Ler A, entender B e discutir C. É como futebol: acho que se idolatra e se odeia seu time só ao lado de seus companheiros de torcida; que se faz piadas inofensivas só para quem sabe levá-las na brincadeira e quando se sabe fazer de forma dosada; mas que jamais se vá implicar, menosprezar ou ironizar ininterruptamente com o adversário. Isso pra mim é falta de respeito e de não ter o que fazer na vida. É o tal de "trate os outros como gostaria de ser tratado". Desculpa, mas se alguém quer ser atormentado com discussões sem fundamento a todo momento, é alguém em busca de atenção ou outra coisa do gênero.
O que estou pedindo é o mínimo de respeito às opiniões e aos espaços individuais de cada um no Facebook. Têm opiniões diferentes? Legal. Se sabem debatê-las respeitosamente (o que eu entendo por ouvir e refletir sobre a opinião do outro), o façam. Se não sabem, se calem. Não se estraga amizades por causa disso. Não fiquem colocando candidatos em pedestais - eles são humanos e, consequentemente, não-perfeitos; também não fique ridicularizando e ironizando o adversário - afinal, se ele não é bom pra ti, em algum momento da vida deve ter feito algo de bom por alguém, e se não fez, ele merece o mínimo de respeito, afinal só se cobra respeito alheio quando se tem respeito pelos outros.
Encerro com o que me disseram várias vezes na minha época de fanatismo futebolístico: "Por que toda essa energia e exaltação por causa de um time? Por que essa violência (e aqui me refiro à violência moral)? Por acaso estão te pagando algo pra isso? Tu acha que pra eles vai fazer alguma diferença que tu se mate ou perca um amigo por eles? Não. Torça, tudo bem, mas a vida não é só futebol, então não viva à base dele."
Ana Seerig - 16/10/14

E, é isso. Não vou brigar nem criar inimizade com ninguém, cada um tem sua crença, sua convicção em seu candidato. 
Como digo sempre, quero que ganhe aquele candidato que realmente esteja sendo sincero e leal com seu eleitor e que governe para o povo.

Aécio ou Dilma?

"Na verdade, não temos muita escolha...Não me sinto segura pela posição tomada, mas também não ficaria em cima do muro. Jamais deixaria de usar o meu DIREITO de votar. Votar em branco, anular voto, não é exercer a cidadania. Não sou pessimista, acreditei e ainda acredito, mas ninguém conseguirá levar o Brasil pra frente se não for a par e passo com todo o povo, principalmente o contribuinte. Repito, nós pagamos as contas, eles têm que nos respeitar."
(Lúcia Soares, texto de 08/10/14)


O debate de ontem, (14/10/14) foi um desrespeito, um acinte à inteligência de qualquer um de nós, brasileiros. Não me senti segura com nenhum dos candidatos. O passado os condena, mas como viver do passado? Como não esperar que Aécio, aos 54 anos pense diferente e com mais lucidez do que aos 30 anos? Como ainda acreditar num (des)governo que está no comando há 12 anos e estamos no mesmo passo? 
Não vou "culpar" D.Dilma de nada, pois de uma pessoa que nem sabe se comunicar com clareza, sem "decorebas", que quando precisa pensar no que está falando se perde, gagueja, muda de assunto, entendo que há muita gente por trás, e gente mal intencionada, espero pouco dela . 
Falar que o PT não fez nada é ignorância nossa, pois está claro que ele fez  muita coisa boa e as ruins se sobressaíram porque foi muita bandalheira. 
Como se orgulhar de distribuir dinheiro aos menos favorecidos, sem dar a eles nenhuma melhora de vida? Como ignorar que há lugares nesse Brasil onde ainda faltam luz e água, itens básicos para qualquer vida? Política social é fundamental, porque somos um pais ainda com miséria, muita miséria, nem precisa ir a norte e nordeste, aqui em Minas temos uma das regiões mais pobres, que é o Vale do Jequitinhonha.
Como aceitar que uma emissora de TV mande num país?
Um debate sério teria que ser, no máximo, às 21h, para terminar às 23h, pois a massa dos cidadãos dorme cedo.

Quem se levanta às 5h, para dar aulas às 7, por exemplo, dorme no máximo às 22h. Não há como aceitar tantas pequenas coisas que, somadas, se agigantam.
Não dá para aceitar enganação da emissora que promoveu a contenda, com vídeo gravado, como se os candidatos tivessem chegando naquele  minuto e depois o próprio áudio dizendo que "o debate se iniciará às 22h15, aqui na..." e já eram quase 22h30, mas a outra emissora ainda não tinha liberado o horário, com sua novelinha de quinta.

Desde que leio e me interesso em conhecer o minimamente necessário de política, vivo a mesma situação. Nada se resolve por aqui e nos contentamos em ser sempre "o país do futuro".
Seria loucura não admitir todos os benefícios que o governo PT trouxe para o país. O que tirou o PT do páreo, espero eu, foi a corrupção gigantesca que se alastrou. As decisões primárias da governante, como a importação de médicos cubanos. Como se associar a um país como Cuba? Como acreditar em Chaves, de triste memória, em Moralez, ditadores de primeira linha, sem ter medo quanto ao nosso futuro? 
Como não entender, entra governo, sai governo, que um país se faz com pessoas fortes, pensantes, e a educação tem que ser prioridade?
Saúde é fundamental e também é natural, adoecemos, temos que ter atendimento médico e ponto.
Mas com educação, até as doenças são secundárias, porque mais informados podemos nos prevenir.
Como dar dinheiro, por 12 anos, a tantas família, milhões de assistidos, bilhões de reais, sem dar a essas famílias condições para melhorar, realmente, de vida?
Como não colocar crianças e adolescentes em horário integral nas escolas e adequar esse horário ao do emprego da mãe, para que ela busque esse filho e passe o resto do dia com ele?
Como exigir de patrões que eles paguem FGTS, creche, ônibus, plano de saúde para seu empregado domiciliar, como se fosse uma empresa? De onde tirar esse dinheiro?
É justo o trabalhador doméstico (empregada/o, faxineira/o, jardineiro/a, motorista) não ter o respaldo de um dinheirinho, se ficar desempregado? Não é, claro. Mas esse dinheiro pode vir do governo, de acordo com a contribuição de IR que o patrão tem. Por que ainda não foram votadas essas questões? Por que o governo vetou o desconto no IR sobre o salário pago ao empregado doméstico? Porque é um dinheiro grande que ele terá que deixar com os patrões, já tão cheios de encargos a pagar.
Mas ele é empregado doméstico por falta de oportunidade de ter estudado, na maioria dos casos. Ou por gosto mesmo. A minha última empregada me disse que não queria se "fichar", que tinha sido chamada para trabalhar num restaurante, mas não queria trabalhar aos sábados e domingos, nem à noite, nem com tantos descontos no salário, como viu que a amiga tinha. Trabalhando em casa, ela tinha o salário total, INSS pago sem desconto, ônibus pago integralmente por mim. Chegava às 8h, ou 8h30, ou 9h (sempre a cidade em engarrafamento...) e saía assim que acabava o serviço e como era esperta e "matava" alguma coisa, isso se dava quase que religiosamente, entre as 14h30 ou, no máximo, 15h. Enfim, culpa da patroa, também...
Isso, só para ilustrar uma situação pequena. Os problemas são outros, bem maiores, e todos passam pela educação.
Trabalhei em uma escola de Medicina, que tinha atendimento ambulatorial. A semana toda, filas grandes. Véspera de feridos prolongados, misteriosamente a fila se acabava...Ninguém para marcar consulta, afinal, a doença podia esperar o feriado passar. Nada justifica nossos postos de saúde serem precários, nossos médicos terem medo de trabalhar em regiões "perigosas", como nas comunidades mais pobres. Isso justifica trabalhar mal? Não justifica e nem todos trabalham mal, a maioria insiste em cumprir seu dever, mesmo com medo. Onde impera o respeito pelo ser humano, aí até o maior bandido vai se curvar ao bom profissional, que luta para salvar vidas. 
Há um desrespeito generalizado, todos estamos com "estopim curto", cansados de anos e anos de luta, dando murro em ponta de faca.
Não quero números, senhores presidenciáveis. Não quero saber o que passou, eu VIVI o que passou.
Quero saber é daqui pra frente. 
Quero ver o dinheiro aparecer, não ir para os bolsos dos mesmos.
Sim, porque enquanto tivermos Sarneys vivendo às nossas custas, Malufs, Genoinos, Dirceus, Pimenteis, Roris, Arrudas, Suplicys, Collors, Calheiros, Genros, Lobões, Cardosos,  e tantos tantos tantos, seja de que partido forem, todos farinha bichada, do mesmo saco. E o pior é que não há luz no fim do túnel quanto a políticos bem intencionados, porque o que a maioria quer é fazer sua vida, o país que se dane.
E não é só no Brasil, isso é universal e atemporal.
Mas ainda dizemos que "roubem, mas façam"!
Não quero citar números, pois não sou como D. Dilma, que os sabe de cor e nem vou parar para colar, mas sabemos que o Brasil recolhe bilhões ou até trilhões de impostos, até para respirar se paga, e para onde vai esse dinheiro? 
Cadê estradas? Cadê mobilidade urbana? Cadê bons ônibus, circulando pelas cidades, levando os cidadãos com conforto para o trabalho? Enquanto carros importados desfilam pelas ruas, principalmente em Brasília? E os ônibus da cidade são mais velhos e feios e descuidados do que os mais velhos e feios e descuidados de BH, que é onde vivo e de onde posso comparar? E de Brasília falo com conhecimento, pois tenho ido lá duas ou três vezes por ano.
Qual a vantagem de tanto concurso público, inchando a máquina administrativa, salários altíssimos para cargos de segundo grau, embora a escolaridade exigida seja a de terceiro...
Se eu fosse concursada, se meus filhos fossem concursados, garanto a vocês que eu pensaria diferente, porque certamente estaria cumprindo fielmente meu dever, que seria o de atender bem à população, com agilidade e habilidade, sem emperrar nada, sem burocracias inúteis. E cada um com esse pensamento, tudo andaria bem.
E sobre empregar parentes, jamais vi entrave nisso, desde que o parente seja competente!
Se eu tenho uma obra para fazer na  minha casa, vou procurar o rapaz que me atendeu, há 3 anos, me satisfez, por sua dedicação e competência. Se meu filho resolve aprender tudo sobre obras, faz tudo com seriedade, bom preço, dedicação, só vou chamar a ele, quando precisar, não?
"Nepotismo (do latim nepos, neto ou descendente) é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes (ou amigos próximos) em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos."  Atentem para o negrito. 
Claro que não falo de contratar pessoas sem qualificação para o cargo e nem às dúzias, mas se houvesse transparência quanto ao que estava sendo feito, e bem feito, não deixaria motivos para especulações primárias.
O Brasil ideal é o Brasil sem corrupção, isso é fundamental, pois precisamos do dinheiro para realizar obras, aplicar na saúde, na educação, investir em fábricas, para gerar empregos.
Precisamos acreditar que agora a coisa anda, porque não somos mais bobos, não vamos fazer vistas grossas às bandalheiras, vamos fiscalizar cada centavo aplicado em obras públicas.
Vamos? Hã?
Poucos vão ter paciência para ler, muito ainda tenho a falar, mas minha barriga dói, de tanta indignação!
Empolgo-me porque acredito.
E, a favor de D. Dilma, ela tem razão ao dizer que pessoas estão presas, atualmente, por conta da roubalheira, e que em outros governos isso não se deu, estão todos soltos. 
Acredito também que ela não esteja envolvida nessa sujeira, no sentido de ter embolsado dinheiro, mas foi conivente, pois sabia de tudo e nega isso.
Dou um crédito a ela, quando diz que não é corrupta.
Mas foi terrorista, não idealista. Foi partidária do comunismo, atirou bombas, usou armas, invadiu prédios públicos, participou de assaltos, e se tudo fosse em nome dos pobres e injustiçados, até seria perdoável, mas foi por sede de poder, por diletantismo, pelo momento, pela coragem em agir (mesmo que para o mal),talvez até pela pouca idade, se deixou influenciar, mas para mim os fins não justificam os meios. 
E, por pensarem assim, e acreditarem que foi isso que Maquiavel disse, sendo que ele NÃO disse, muita gente ainda acha que política é isso e estamos conversados.
Minha indignação é enorme e sei que de nada adianta só me indignar. 
Quero um Brasil justo, onde a violência seja erradicada, pois isso é possível, com educação e oportunidades. Ninguém nasce bandido, embora muitos queiram se tornar um e mesmo que tivessem educação formal, escolar, e de berço, a fundamental, ainda assim iriam para o lado do mal.
Porque o mal é inerente ao ser humano, assim como o bem, e são escolhas que fazemos que determinam nossa vida.
Não é agora, com o PT, que o pobre teve acesso à faculdade, isso é horrível de ler e as pessoas acreditarem. Talvez hoje as oportunidades sejam maiores até porque há mais faculdades, que estão formando alunos sem condição nenhuma, ou pouquíssima, de se tornarem bons profissionais, justamente pela má qualidade das mesmas. Um diploma agora não é mais garantia de bom emprego, de carreira digna. Mesmo porque, é preciso fazer uma pós-graduação imediatamente, e depois outra...e outra...
Quem quer estudar, quem quer trabalhar sério, quem quer fazer, faz. 
A maior base que temos é a família e onde ela está? 
Cadê pais para educar filhos?
Cadê estabilidade familiar, para que as crianças não fiquem como joguetes entre pai e mãe, numa briga pelo pátrio poder?
Cadê planejamento familiar, para que meninas de 9 anos não engravidem, algumas do próprio pai, ou de um irmão, ou de um vizinho, que se aproveitou porque a criança fica sozinha em casa, porque a mãe tem que trabalhar, porque...porque...porque...
Tantas questões, que não dependem de quem governa, mas de cada um e todos juntos pela mesma causa, que seria o bem comum. Onde tudo está bem, cada um cuida melhor de si.
Quanto mais eu escreveria, sem que fosse para malhar com ferro frio?
Primeiro, quem leria um texto enorme assim? rs
À medida que vou escrevendo, vou me acalmando.
Tanto caso para contar, de pessoas sem muitos recursos, que moram de aluguel, ou em lotes comparados "de a meia" com pais, irmãos, cada um fazendo um barraco simples, mas digno? 
E, essas mesmas pessoas, trabalhadoras que não dependem de nenhuma bolsa, vão à luta, acham natural se esfalfarem no trabalho para dar um tênis de 600,00 para um filho de 16 anos, um galalau, que não pode trabalhar em nada, porque é "de menor". E estão atrasados na escola, mal sabem falar, que dirá escrever, e se habilitar para um emprego..
Mas nem tudo "é culpa" do governo, claro que não.
Não falei da luta da mulher pela vaga no mercado de trabalho, o que a desviou da vida familiar mais efetiva; não falei de negros, pardos, homossexuais, especialmente, porque falei para todos, seres humanos, onde eles se incluem.
Não acredito em cotas, em privilégios, acredito em assistência verdadeira e obrigatória, pelo Estado, para que todos, todos mesmo, tenham uma vida pelo menos digna.
Não falei do produtor rural nem daquele meeiro que tem a sua alimentação vinda da terra e, sem estudo, não tem a mínima ideia sequer de que há uma outra vida, com água, luz, calçado, roupas decentes, geladeira, chuveiro elétrico...
Nem dos pescadores, que se arriscam pelo mar afora, ainda noite, para pescar o peixe, o camarão; nos mangues, os caranguejos, tudo vendido a peso de ouro nos mercados, mas eles mesmos ganham ninharia...
Tanta, tanta, tanta coisa a ser feita, que desespera pensar.
E este é um post sem comentários, porque acho que todo mundo pensa igual a mim e deseja só o bem para o Brasil. E vai ficar em aberto, para eu vir colocando o que quiser, na medida da minha indignação ou da  minha satisfação. 

Ontem, 16/10/14, outro debate, agora no SBT. Outra decepção, mas a confirmação de que Dilma não dá mais!

Um meio ou uma desculpa?

"Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.
Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.
Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.
O sucesso é construído à noite!
Durante o dia você faz o que todos fazem.
Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.
Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.
Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso.
Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.
Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.
Terá de trabalhar, enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.
A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois...
Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio.
Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa."

Roberto Shinyashiki

Esta é uma boa lição e quem está começando a vida familiar e/ou profissional agora, tem que levar ao pé da letra.
Não adianta esperar para "daqui a pouco", "ano que vem começo" e coisas tais, pois são decisões difíceis, que têm que ser encaradas, antes de tudo, com coragem.
Quem se imagina sem um fim de semana na balada, para ter um dinheiro a mais na poupança, aguardando o tão sonhado carro, por exemplo?  Quem tem os pés no chão, certamente.
E quantos textos lemos por aí, incentivando a viver o hoje, fazer tudo o que tem vontade, sem se preocupar com o amanhã?
Podemos ter tudo, com bom planejamento. Mesmo quando sabemos, racionalmente, que a vida é "hoje", que "amanhã" pode nem chegar...Mas, pelo sim, pelo não, seja porque somos otimistas, seja porque nos foi dado não ficar pensando num "fim", mas que todos os dias são para recomeço, o lógico é pensar no amanhã.
E, um pouco fora do tema, me pergunto: por que essa obsessão das mulheres por sapatos, roupas, maquiagem, o ter...ter...ter... Ou dos homens, por carros, roupas, acessórios caros, como relógios, noitadas, mulheres, bebidas...Uma busca frenética do que nem eles sabem...
Para realizar sonhos, precisamos dos pés bem fincados no chão. Parece paradoxo?