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Coragem

O DIA EM QUE EU MORRI
Vou contar como tudo aconteceu.
A minha primeira parcela de morte aconteceu quando acreditei que existiam vidas mais importantes e preciosas do que a minha. O mais estranho é que eu chamava isso de humildade. Nunca pensei na possibilidade do auto abandono.
Morri mais um pouquinho no dia em que acreditei em vida ideal, estável, segura e confortável.
Passei a não saber lidar com as mudanças.
Elas me aterrorizavam.
Depois vieram outras mortes.
Recordo-me que comecei a perder gotículas de vida diária, desde que passei a consultar os meus medos ao invés do meu coração. Daí em diante comecei a agonizar mais rápido e a ser possuída por uma sucessão de pequenas mortes.
Morri no dia em que meus lábios disseram, não. Enquanto o meu coração gritava, sim!
Morri no dia em que abandonei um projeto pela metade por pura falta de disciplina.
Morri no dia em que me entreguei à preguiça.
No dia em que decidi ser ignorante, bulímica, cruel, egoísta e desumana comigo mesma.
Você pensa que não decide essas coisas?
Lamento. Decide sim!
Sempre que você troca uma vida saudável por vícios, gulodice, sedentarismo, drogas e alienação intelectual, emocional, espiritual, cultural ou financeira, você está fazendo uma escolha entre viver e morrer.
Morri no dia em que decidi ficar em um relacionamento ruim apenas para não ficar só.
Mais tarde percebi que troquei afeto por comodismo e amor por amargura.
Morri outra vez, no dia em que abri mão dos meus sonhos por um suposto amor.
Confundi relacionamento com posse e ciúme com zelo.
Morri no dia em que acreditei na crítica de pessoas cruéis.
A pior delas? Eu mesma.
Morri no dia em que me tornei escrava das minhas indecisões.
No dia em que prestei mais atenção às minhas rugas do que aos meus sorrisos.
Morri no dia que invejei , fofoquei e difamei.
Sequer percebi o quanto havia me tornado uma vampira da felicidade alheia.
Morri no dia que acreditei que preço era mais importante do que valor.
Morri no dia em que me tornei competitiva e fiquei cega para a beleza da singularidade humana.
Morri no dia em que troquei o hoje pelo amanhã.
Quer saber o mais estranho? O amanhã não chegou.
Ficou vazio… Sem história, música ou cor.
Não morri de causas naturais.
Fui assassinada todos os dias.
As razões desses abandonos foram uma sucessão de desculpas e equívocos.
Mas ainda assim foram decisões.
O mais irônico de tudo isso?
As pessoas que vivem bem não têm medo da morte real.
As que vivem mal é que padecem desse sofrimento, embora já estejam mortas.
É dessas que me despeço.
Assinado:
A Coragem
(Texto de Lígia Guerra)

(Depois de meses sem escrever, venho com um texto forte. Mas que dá para a gente parar e refletir. E isso é bom.)

Por momentos melhores

Navegando pelo Facebook, encontrei o texto abaixo. Como o mural era de uma amiga portuguesa, pensei que a autora do texto fosse de Portugal, o nome até sugeria. 
E vou à procura, como costumo fazer.
Ita Portugal (Itaneide Alves Bezerra Portugal) é brasileira, maranhense, pedagoga e escritora. 
Escreve com leveza e alma. 
E tem página no FB,  https://www.facebook.com/Ita-Portugal-579930102030799/

"Faça mais. Muito mais. 
 Faça pipocas, faça graça, tome sorvete. 
 Durma até mais tarde. Dê uma espreguiçada generosa.  Tome um banho demorado. 
 Ande de bicicleta. Compre flores. Ande descalça dentro de  casa. Vista uma roupa folgadona. Retire a maquiagem.
 Leia um livro. Escreva um poema. Coma chocolates.  Converse com amigos. Conte piadas.
 Pule poças d’água, suba as escadas no lugar de elevador.  Faça uma receita nova. Faça artesanato. Pinte um quadro  ou borde uma bagunça. 
 Escreva uma música. Invente um verso. 
 Faça uma boa ação. 
 Esqueça uma má ideia. 
 Retire a mágoa. 
 Despache a tristeza. 
 Por um dia, faça muitas coisas ou não faça nada.
 Troque a roupa, vire a página, mude o verso, atravesse a  calçada, equilibre-se na ponte, dobre a esquina, apague o  texto, enxugue as lágrimas, quebre os discos, rasgue os  bilhetes, troque a música, porque saudade não resolve as  ausências, não muda a estação e nem a situação. 
 Deposite a tristeza nos latões e não recicle sentimentos  imaginários. 
 Use e abuse do poder de recomeçar e experimentar. 
 Reaja, repense, reflita, mude, altere, reveja, aceite, revide,    resmungue, crie, pinte, borde, flutue, compre,guarde,  ofereça, ande, corra, levante-se, descanse. 
 Se faça feliz. 
 O depois é para amanhã. Faça uma loucura: ame!"

Aproveita o fim de semana para começar a praticar.

(Orquídea. Arquivo pessoal)



O poder da fé.

 Em tempos de incredulidade e tristeza, melhor acreditar que haverá uma resposta dos céus para nós.
A história abaixo é daquelas que rodam anos e anos pela internet, sem autoria.
Uma história linda e possível.
Para ler e guardar.




 "Uma mulher vestida de forma simples e com um rosto sofrido, entrou em uma loja. Aproximou-se do dono e envergonhada perguntou se poderia levar alguns produtos e pagar depois. Com uma voz suave, ela explicou que seu marido estava muito doente e que não podia trabalhar, que tinham sete filhos e precisavam de alimentos.
O dono da loja, inflexível, pediu para que a mulher fosse embora. Porém, a mulher pensando em sua família continuou implorando: "Por favor senhor, eu pagarei assim que puder". O dono da loja negou dizendo que não poderia dar crédito para uma pessoa que ele não conhecia.
Perto da entrada da loja estava um cliente que escutou a conversa. O cliente se aproximou e disse ao dono que ele se responsabilizaria pelas compras da mulher, mas ele ignorou.
O dono da loja se virou para mulher e perguntou: "Você tem uma lista de compras?" Ela respondeu "Sim, senhor".
"Está bem, coloque sua lista na balança e o quanto pesar sua lista, eu vou lhe dar em alimentos", disse ele.
Ela  hesitou por um momento e de cabeça baixa, pegou em sua carteira um pedaço de papel e escreveu sobre ele. Em seguida, com receio, a mulher colocou o papel na balança. Ao fazer isto a balança abaixou de uma vez, como se tivesse colocado uma pedra sobre ela. 
O dono da loja e o cliente olharam com espanto e admiração. 
O dono da loja começou a colocar alimentos do outro lado da balança, mas ela nem se mexia, então ele continuou a colocar mais e mais alimentos, mas como a balança nunca se igualava, ele não aguentou e pegou o pedaço de papel para ver se havia algum truque.
O dono da loja olhou o papel e leu com espanto... Não era uma lista de compras, era uma oração que dizia: 'Querido Deus, o Senhor conhece minhas necessidades, deixo esta situação em suas mãos'.
O dono da loja deu à mulher todos os alimentos que estavam na balança e ficou em silêncio enquanto a mulher saía da loja."

Só Deus sabe o valor de uma oração. 

Nada mais a ver com o texto, só minha observação: vamos rezar e esperar que sejamos ouvidos. 
Estamos em uma situação de caos, onde só a fé poderá nos levar adiante.


Um meio ou uma desculpa?

"Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.
Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.
Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.
O sucesso é construído à noite!
Durante o dia você faz o que todos fazem.
Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.
Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.
Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso.
Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.
Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.
Terá de trabalhar, enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.
A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois...
Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio.
Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa."

Roberto Shinyashiki

Esta é uma boa lição e quem está começando a vida familiar e/ou profissional agora, tem que levar ao pé da letra.
Não adianta esperar para "daqui a pouco", "ano que vem começo" e coisas tais, pois são decisões difíceis, que têm que ser encaradas, antes de tudo, com coragem.
Quem se imagina sem um fim de semana na balada, para ter um dinheiro a mais na poupança, aguardando o tão sonhado carro, por exemplo?  Quem tem os pés no chão, certamente.
E quantos textos lemos por aí, incentivando a viver o hoje, fazer tudo o que tem vontade, sem se preocupar com o amanhã?
Podemos ter tudo, com bom planejamento. Mesmo quando sabemos, racionalmente, que a vida é "hoje", que "amanhã" pode nem chegar...Mas, pelo sim, pelo não, seja porque somos otimistas, seja porque nos foi dado não ficar pensando num "fim", mas que todos os dias são para recomeço, o lógico é pensar no amanhã.
E, um pouco fora do tema, me pergunto: por que essa obsessão das mulheres por sapatos, roupas, maquiagem, o ter...ter...ter... Ou dos homens, por carros, roupas, acessórios caros, como relógios, noitadas, mulheres, bebidas...Uma busca frenética do que nem eles sabem...
Para realizar sonhos, precisamos dos pés bem fincados no chão. Parece paradoxo?

A vida e a bola

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A VIDA E A BOLA

  A vida é como jogar uma bola na parede.
  Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde;
  Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul;
  Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca,
  Se a bola for jogada com força,
  Ela voltará com força:
  Por isso, nunca “jogue uma bola na vida,”
  De forma que não esteja pronto para recebê-la .
  A vida não dá nem empresta.
  Não se comove nem se apieda.
  Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir
  Aquilo que nós lhe oferecemos.

(No Google consta que o texto é de Albert Einstein, o que não me parece, mas também não sei. Vale refletir, pois ao que parece, a vida é feita de reflexões sem fim...)

(A imagem tem movimento, então a graça dela está nisso. Se não aparece pra vc, fica sem graça. Para mim está normal, em movimento).

Não use. (A inveja)




Mudamos pouco, nós, os humanos. O tempo evoluiu e nós não.
Por mais que tudo se transforme, nada se crie, deixamos de lado alguns dons naturais do ser humano.
Dons que devem ser usados para a boa  convivência. Porque para agradar a todos, são precisos dons. E preciosos.
Daí que não se vive em sociedade sem alguns dons, que são de graça, não se aprende em escola nenhuma, a não ser a da vida mesmo.
O dom de ser educado, gentil, atencioso, por exemplo. Aceitar o outro como ele é.
Por mais que se seja ensinado, se não for um dom, não vai atuar em nós.
Acho que isso passa muito por sentimentos. E a inveja move o mundo, não se diga que não.
Lembro-me de que numa blogagem coletiva, há alguns anos, falei que não sentia inveja e fui alfinetada muitas vezes, como se fosse uma mentira deslavada. Não sinto inveja, de jeito nenhum. 
Para mim, a inveja vem junto com o desejo de que aquela pessoa não se realize, não seja feliz, embora não esteja implícito na definição da palavra. 
Não quero o que o outro tem, simplesmente para provar que posso ter. Quero algum objeto que vi, algum bem material, desde que possa tê-lo. Mas só se me agradar mesmo, não simplesmente para mostrar à pessoa que posso tanto quanto ela.
A inveja por bens materiais é, talvez, "menos nociva" do que a inveja que se tem do que a pessoa é. (Em matéria de beleza, poder aquisitivo, vida amorosa e social, etc.)


 Se posso ter aquele carro que a amiga tem, que seja porque gostei mesmo, ela me mostrou as vantagens, a qualidade. Mas se compro o mesmo modelo de carro, decoro minha casa com os mesmos objetos que ela, quero saber onde comprou aquele sapato, ou vestido, e compro igual, vou ao mesmo salão,uso o mesmo corte de cabelo...Pode parecer admiração, mas de verdade é inveja.  
Invejar o que o outro é pode ser pior do que invejar o que o outro tem.
Se não somos iguais, seja por incapacidade física ou intelectual, melhor admirar do que invejar.
A inveja frustra o invejoso, por não poder alcançar o que o outro alcançou.
Seria tão melhor que cada um vivesse a sua vida e deixasse a do outro em paz...
Uma boa semana para todos. Vou ali, volto já.

Manual para a vida / Parte 4

O texto que recebi por e-mail e que virou esse "manual", em 4 postagens, hoje se completa.
A Parte 1 abordou a saúde, como devemos cuidar bem dela, para ter qualidade de vida.
A Parte 2 abordou a personalidade, como lidar com nosso jeito de ser.
A parte 3 mostrou como viver bem em sociedade e agora, vamos falar da Vida em si, como encarar o dia a dia. E como venho dizendo, se realmente fosse um manual, onde bastaria abrir a página, ler e aplicar uma lição, seria fácil demais.
Para viver bem, é preciso "andar na linha". fazer o que é correto. Socialmente correto, seria isso? Não. Para mim, fazer o que é correto é ...fazer o correto. 
Não há meio termo, não há maneira de encarar, o que está estabelecido que é o correto, tem que ser seguido. Para mim é fundamental, senão a vida seria um eterno "samba do criolo doido". (Ops! "Samba do afrodescendente com problema mental". Melhor assim.)
  (Uma das maiores provas de que o correto tem que ser respeitado, pois cada um precisa do outro, em sociedade)
 E a palavra de ordem parece ser o desapego. Então, a mensagem é de que precisamos nos desfazer de tudo que não nos seja útil, nem bonito, nem alegre. Ok, quanto ao útil e ao alegre, temos que nos desfazer do que não nos faz bem. Mas, quanto ao "bonito", qual o parâmetro que se usa? O bonito para mim, pode ser feio para você, e vice-versa. Entendo por "bonito" manter algum objeto, móvel, utensílio, etc. em bom estado, esteticamente perfeito, o que, se visto por esse lado, está certo. Cuidando do que se tem, mesmo o desgaste normal de uso é percebido e consertado.

Para mim, que creio, a fé é fundamental e precisamos ter em mente que  Deus tudo cura. O que é absolutamente confortador. Embora nem sempre fácil de perceber. E como religião é uma seara delicada, não me estendo.
 Para viver bem temos que ter em mente que os dias se sucedem, numa ordem natural, e que nunca é igual ao outro. Por muito boa ou má que a situação seja, ela mudará. Sempre pensamos que as fases ruins são grandes e as boas duram minutos, mas a vida é bastante equilibrada e se vai mal o tempo todo, tem que ser revista. O que não adianta é só lamentar, sem sair do lugar. Fases boas e fases ruins, ou não tão boas, são o normal da vida. Ninguém vive em "um mar de rosas", por mais que passe essa impressão. O que acontece é que há pessoas que não fazem tempestade por tudo, sabem enfrentar os problemas, encar a vida com fé e sabedoria, não deixando que a parte ruim seja maior do que a boa.

 Por isso, não interessa como se sente, levante-se,  arrume-se e apareça. Essa é a tônica do bem viver. Tem um pensamento antigo, daqueles que a gente nunca se esquece e nem sabe onde leu, desde mocinha eu o repito: "Sorria, que o mundo sorrirá contigo; chore, que o mundo rirá de ti".  Por mais duro que possa parecer, é isso mesmo, ainda mais em nossos dias, onde o individualismo tomou conta.

Tenhamos em mente que o melhor ainda está para vir. Tudo tem seu tempo certo, basta lutar e muitas vezes, apenas esperar. 
Por isso tudo, quando acordar pela manhã, agradeça a DEUS pela graça. O dia está ali, à sua frente, prontinho para ser vivido e por isso se chama "presente", está sendo lhe dado e cabe a você saber conduzí-lo.
Mantenha seu coração sempre feliz,  por mais que lhe seja difícil. 
Embora às vezes me pareça que temos o destino traçado, lutar é preciso.
 E, por mais difícil que possa ser, sempre há nuvens no céu, sempre o sol se levanta e se põe, sempre vida chegando e gente se indo, sempre as horas se sucedem, inexoravelmente e ficar parado, olhando a vida passar é tudo o que não podemos deixar acontecer.
Viver bem depende de nós, mas não custa abrir um "Manual para a vida", às vezes escrito por um visionário, e encontrar uma luz no fim do túnel.
Sempre há.    
(Imagens retiradas do Google) 

Manual para a vida / Parte 3

(Lembrando - e, se não falei, falando agora - que as partes em negrito que coloquei nos posts (aqui e aqui), e neste, fazem parte de um texto que recebi por e-mail, há uns meses. Apenas desenvolvo cada item com minhas palavras).

Agora, falando na parte social. Como viver bem em sociedade, já que não somos mesmo uma ilha e por menos que queiramos conviver, algumas regras são indispensáveis. 
Claro que ninguém precisa seguir nada. Como disse nos outros posts, a vida podia vir com manual, mas eles servem só de direção, não quer dizer que tenhamos que seguir totalmente, senão perde a graça.
A graça de viver com espontaneidade, muitas vezes "desrespeitando" , mas nunca a ponto de desorganizar.
                                        (Tela de Tarsila do Amaral, "A Família")

Assim, é recomendado estar em contato com sua família, por menos que a ideia não lhe seja agradável. A respeito de família, há um livro excelente chamado O Arroz de Palma, que tem um texto ótimo sobre o que seja uma família. Muitas vezes não são as pessoas com quem queremos conviver, mas são a nossa base, mostram aquilo que é herança, o que não arrancamos de nós. Minha família, por ex., grande e cheia de problemas, é a minha. Não vim nela por acaso. Não a troco por outra, por mais que possa admirar outras.
 Outra máxima para o bem viver é saber doar-nos, oferecer algo bom diariamente. O que não significa dar, materialmente, mas pensar que temos sempre algo a oferecer a alguém. 
Um sorriso, pra começar o dia. Um Bom dia!, um Boa tarde!, Por Favor, Obrigada, Com licença, sendo o mínimo
Nem é regra de boa convivência, é regra de educação primária. Conviver implica exatamente em termos boa educação, para sempre saber nossos limites. 
Na vida, sempre menos é mais. Só podemos extrapolar em alegrias, fineza, atenção ao próximo.
 Um ponto sempre polêmico: perdoar a todos, por tudo. Acho que esquecer o mal que nos fazem, ignorando a pessoa, reflete melhor o ser humano. Não é que não possamos perdoar, mas há que saber a quem e como perdoar. Envolve nossa emoção, nossa convicção. Se não sei maltratar, não sei perdoar o maltrato. Definitivamente, fico "ferida de morte" por qualquer maltrato a mim.

                        (Netos, eterna paixão, renovação da vida)
Passe tempo com pessoas acima de 70 anos e abaixo de 6 anos é uma regra que não me diz nada, absolutamente. Nem sempre a companhia de uma pessoa mais velha é agradável e nem sempre estar com uma criança é bom. Depende muito do que têm a oferecer e do que temos para dar.  
Ninguém é legal nem sábio só por ser mais velho. E estar com uma criança demanda disposição, tempo e paciência (que pode se esgotar no momento seguinte). 
Obviamente pensando que estar com eles (um idoso ou uma criança) não seja parte da nossa rotina, pois sendo, temos mesmo que estar dispostos o tempo todo, ainda que precisemos dos nossos momentos de lazer. 
Pra dizer melhor, nem falemos de pessoas com idade X, pois muitas vezes uma pessoa mais velha é mais jovial que muitas pessoas de 20 anos. Nunca associei idade a atenção diferenciada. Todos temos que ser bem aceitos, o tempo todo, desde que sejamos agradáveis de conviver.
No meio de qualquer conselho, sempre vem o lembrete que devemos sorrir, sorrir muito.
 
 (Samuel, aos 5 meses)
Quanto a vivermos em constante preocupação sobre o que pensam de nós, consigo entender. Não lhe diz respeito o que os outros pensam de você!  para mim, não vale como regra. O dia em que realmente acreditar nisso, estarei realizada. Para mim é fundamental uma boa aceitação, não por ser eu, mas por ser alguém que sempre faz de tudo para ser legal.
 O mais necessário é estar em contato com quem realmente importa, pois  ninguém fica ao nosso lado, a não ser um verdadeiro amigo, e nada espera por nós, se não estivermos bem conosco mesmos. Cultivar boas amizades, saber com quem lidamos, a quem nos entregamos emocionalmente, é fundamental para que evitemos decepções. Só um amigo (que pode ser também um familiar, sempre separamos "amigos" de "família", como se um familiar não pudesse ser o melhor amigo) pode nos dizer coisas que não saberíamos ouvir de um simples conhecido.
Por isso é tão importante saber nos cercar de pessoas que realmente façam a diferença em nossa vida. 


(Fotos Google e Facebook).

Manual para a vida / Parte 2

Para bem viver, temos que pensar na saúde, sempre em primeiro lugar, prestando atenção no que levamos para dentro do nosso corpo, não nos esquecendo que sorrir, caminhar, ajudar ao próximo, são boas práticas para a vida.  
Aqui você lê a primeira parte.

Hoje falo do bem viver quando tratamos de nós mesmos, da nossa personalidade.
O ideal é viver nossa vida, sem nos compararmos com outras pessoas. Vamos esquecer que a grama do vizinho é mais verde, porque pode ser apenas impressão nossa. 
Não sabemos o que vai no coração de alguém e imaginar que a pessoa é melhor que nós nem sempre corresponde à realidade.
 Temos que viver a nossa vida, com pensamentos positivos e tomando decisões que possamos viver plenamente, sempre focando que a vida é nossa e não temos que dar satisfações a ninguém do que fazemos dela, desde que, também, não prejudiquemos quem vive a nossa volta. 
Tudo tem limite e precisamos saber até onde chegar, o que queremos realmente para nossa vida, tendo sempre o controle sobre ela.
 É preciso dar leveza à vida. Deixar a alegria tomar conta, a bagunça se instalar, um horário ou um trabalho fugir do combinado, enfim, não levar a vida a sério demais, para alguns momentos ou situações.
 Sonhar, não perder as ilusões, deixar que a idade seja esquecida e vença o emocional, o lado criança, a alegria. Não odiar, não invejar, não viver do passado, perdoar, são preciosidades. O contrário nos puxa pra baixo, nos sufoca, agride mais do que alivia.  
 A vida é um eterno aprendizado e temos que vivê-la plenamente, sempre respeitando nosso meio social, nosso trabalho, as amizades, a família.

 As discussões por qualquer motivo, o querer sempre ter razão, atrapalham a vida, tornando-a mais pesada, menos alegre. Quando alguém não concorda, muitas vezes pode-se aprender com a opinião contrária.
 Um traço da personalidade que se tem que encontrar, se não o temos, é o de ser aberto à alegria, encontrar motivo pra sorrir e rir, encontrar momentos para gargalhar, fazer da vida uma grande festa, mesmo sabendo que há momentos que poderão nos exigir a seriedade necessária a ele.


 Viver é intuitivo, afinal.
Se tivesse manual e fosse só estudá-lo, compreendê-lo e colocá-lo em prática, seria bem mais fácil!
Mas também, seria mecânico, sem graças, padronizado.

(Fotos do Facebook)

Manual para a vida / Parte 1

Embora seja fato que a vida não nos vem com manual, algumas regras são básicas para se viver bem.
Na parte da alimentação, nosso combustível, que é vital para o corpo, é interessante perceber como podemos levar pra dentro de nós um mundo de imundícies e ainda assim achar que o corpo agradecerá.
Por isso a água, um dos 4 elementos da vida (água, ar, fogo e terra) é importante. Não à toa ela é incolor, inodora e insípida. Para podermos misturá-la com a cor que quisermos, perfumá-la a nosso gosto e dar-lhe o sabor que precisamos naquele  momento, de um suco refrescante, por exemplo. Mas bom mesmo é in natura, à vontade, gelada ou apenas friinha, como gosto.

E na hora de nos alimentarmos, procuramos os fast foods, as comidas a quilo, gordurosas, salgadas, contaminadas, muitas vezes. Não que eu não coma fora de casa, mas escolho muito o lugar, para garantir uma boa higiene, no mínimo. Comer o industrializado está na ordem do dia e enchendo os consultórios. Cadê quintal pra ter nossa horta, nossas frutas, colhidas diretamente? Um sonho para poucos.


No manual que recebi (sim, escritos pelo homem tem muitos!), é necessário não nos esquecermos de viver com os 3 E: Energia, Entusiasmo e Empatia. 
Empatia é a "capacidade de se identificar com outra pessoa; faculdade de compreender emocionalmente outra pessoa"  e aí precisaria de outro manual para exercitar isso, já que a maioria das pessoas deixou de enxergar o outro e só enxerga seu próprio umbigo.
 E ainda, o manual orienta-me a não me esquecer de rezar (orar). O que me faz bem ler, porque rezar faz parte das minhas atribuições diárias. Não vivo sem a oração, nem sempre a convencional, que se pode repetir exaustivamente, sem nem sentir. Rezo num tête-à-tête com Deus, porque sou íntima Dele e porque é como respirar, para mim. Natural. Nisso, então, a vida me trouxe com manual.


 E para que a vida seja mais leve, não se pode esquecer de um básico exercício mental, alguma atividade para manter o cérebro funcionando direitinho, seja fazendo palavras cruzadas, sudoku, lendo (sempre ler mais livros do que o ano anterior, superando-se), assistindo a filmes, divagando a olhar uma paisagem, enfim, qualquer coisa que desvie os pensamentos dos problemas cotidianos e nos enriqueça intelectualmente. Ou não, apenas o prazer de ver e apreciar, sem entrar nos detalhes, mas entendendo os detalhes. Entendeu?
 Não nos esquecendo que o silêncio sempre é uma grande companhia e que sentar-nos num cantinho, mesmo que por apenas 10 minutos, e não pensar em nada, ou ter essa capacidade de desligarmos de tudo e entrar num mundo particular, mesmo em meio ao caos, fará bem à mente e ao coração.
À noite, todo um doce ritual para o sono, que é de ouro. Dormir 8 horas por noite é o ideal, seja em que idade for. Cresci ouvindo que quanto mais velhos, menos sono temos e isso me faz pensar que minha idade cronológica então não é a real, visto que adoro dormir muito, há dias que mais de 8 horas. E, bem verdade, há noites insones, também, mas bem poucas, felizmente.

                      (Samuel, aos 4 meses. Foto tirada pela amiga Daniela Castro)

Outra das regras de ouro: caminhar. Não caminho e sinto falta disso, o corpo reclama, a gordura se acumula, os pneus já estão quase iguais aos do bonequinho da Michelin (claro, exagerei). O que reflete no meu ânimo geral e não me faz bem, definitivamente.
 E por último, na lista, mas nunca o último, sorrir. Sim, sorrir é vital. Abre portas. Abre corações.
O sorriso é a nossa força. Um sorriso desarma. Ou irrita, se não for sincero, amigável, realmente de alegria. Não percamos tempo com sorrisos de ironia. Não são os legítimos.
Quem sabe sorrir o faz primeiro com os olhos.

(E o manual segue, com mais regras para a vida, num próximo post).