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O Facebook me estressou!

Esta disputa política no Brasil está tirando o senso das pessoas. 
Da maioria, claro. Ainda acho que estou na minoria pensante e avaliadora. 
Não há como defender esse estado de coisas sem ser parcial. 
Não há como defender gente que rouba, que tira o dinheiro público do lugar em que deveria estar e o coloca nos bolsos.
Não há defesa para o ladrão. Talvez o que roubou uma lata de sardinha para matar a fome dos filhos seja preso. Mas o chamado "ladrão de colarinho branco"...
É verdade, muitos estão presos, mas muitos ainda faltam para serem julgados, alguns ainda nem capturados.
Hoje estamos tentando "fazer a limpa" no país, mas não é mérito da presidente em exercício. 
É que a roubalheira tomou proporções tão grandes que não dava mais para ser ignorada. Nem uma presidente omissa e inadequada podia impedir que tudo viesse à tona e se esclarecesse.
Não se sabe nada dela, nas delações, mas certamente ela tem culpa, porque foi conivente. Não é possível que em quase 14 anos dentro do governo ela desconhecesse o que se passava. Não entrou no meio, talvez, não se beneficiou, ok, mas sabia de tudo e participou da farsa.
E mentiu, enrolou o pobre com sua Bolsa e suas casas, mas não lhe deu emprego, não lhe deu escolas, não lhe deu condições de caminhar com suas próprias pernas.
E o Brasil ainda é o país dos contrastes, com cidades com boas estruturas, cidades média batalhando para crescer, mas o dinheiro é sugado para os cofres federais e desaparece do jeito que sabemos. 
E há as cidades, vilas, vilarejos, eternamente esquecidos. Onde ainda falta energia elétrica, onde não há escolas, onde crianças ainda andam léguas para frequentar uma, ou andam em ônibus caindo aos pedaços, passam por pinguelas ameaçadoras, chegam nas escolas mortos de sono e de fome. 
E muitas vezes, nada comem. E fazem o caminho de volta para a casa com o coração e o estômago nas mãos. 
E ainda há os que falam em justiça social e vivem encastelados. 
Acostumaram-se com mentiras históricas e agora, sabe-se lá como contarão esta fase que estamos vivendo.
Não fazemos política a sério no Brasil, desde o começo. 
A terra aqui era pródiga e o interesse maior foi para dilapidar os bens naturais, a riqueza sempre falou mais alto.
Sempre, no mundo todo, e em todos os tempos, haverá as diferenças sociais.
Porque o mundo é assim e não vai mudar. 
Porque estamos predestinados e temos que lutar, se quisermos mudar.
Sempre haverá o opressor e o oprimido, não lutemos contra moinhos de vento.
Cada um, e só ele, cuida do seu destino.
Somos o que queremos ser.
Ninguém vai fazer por mim o que eu não deixar.
Há tanta incoerência entre o que é a nossa realidade e o que algumas pessoas enxergam, que dificilmente sairemos disso.
Não há harmonia, não há irmandade, estamos uns contra os outros, como se nossos destinos fossem diferentes, como se vivêssemos em 2 Brasis, que darão a cada um exatamente só aquilo que querem. 
Eu estou fora de discussões, agora. 
Chega de ler e ouvir mentiras, chega de enganação.
Só o tempo nos contará a verdadeira história.
Vou continuar falando por mim, e aqui, que é um espaço mais reservado.
O Facebook se tornou lugar de disputa, de brigas inúteis e fúteis.
Lá é meu play, agora. 
Aqui será conversa séria.


Ler nas entrelinhas

O excesso de informações através da internet está ajudando ou prejudicando? 
Claro que quanto mais se aprende, melhor. Mas realmente estamos aprendendo alguma coisa com tanta informação "chovendo" sobre nós? Como lidar com isso?
Atrás dessa telinha ficamos mais ousados, conseguimos nos comunicar melhor? Ou mais?
Mais leitores, mais opiniões, mais "coragem" para nos expressarmos?
Nunca leio uma notícia sem pensar se tem fundamento. Há notícia que se sabe com uma olhadela que é fraude, ou brincadeira, com um fundo de verdade, mas sem consistência.Melhor não divulgar. 
Mas com que prazer algumas pessoas fazem isso, sem pensar que será lido por quem tem e quem não tem discernimento. Por isso acho tão assustador que um computador fique nas mãos de uma criança, sem que um adulto monitore o que está sendo visto e lido.
O fato de se ter  muita informação não quer dizer que essas informações sejam apenas boas. a maior parte do tempo, o que é bom de ser lido passa de liso, e o que podia passar desapercebido toma a frente.
Às vezes me assusta ver tanta gente nova desinformada, achando que sabe de tudo e pode opinar sobre tudo. Opinião é pessoal, mas tem que ser embasada em conhecimento. E muitas vezes se ouve cantar o galo, sem saber onde, e se repercute o som, apenas.
Não que eu, aos 60, saiba  mais do que você, aos 20 anos. Com a correria da vida e os assuntos se empoleirando, todo mundo que se interessa pode ter uma capacidade de aprender rápido. Minha lista de amigos de verdade é extensa e totalmente diversificada em idade. Às vezes leio um texto de algumas dessas pessoas e me sinto pequenina, em ver que aos 20 anos alguém pode ter uma sabedoria que só a idade pode nos dar. Ou eu pensava assim. Mas diante de tanta informação, quando se sabe aproveitar, o enriquecimento intelectual é enorme. 
Outro dia mesmo falava com o filho em como eles têm informação e podem ler e assistir a um vídeo esclarecedor, de um Mário Sergio Cortella, por exemplo. Viver se aprende na prática, mas como é bom poder ouvir a quem nos toca o coração, sem querer apenas doutrinar, mas mostrar caminhos e possibilidades.

"A tecnologia nos proporcionou a velocidade. Mas, em vez de usá-la apenas para fazer as coisas rapidamente, nós passamos a viver apressadamente. Assim como existe uma grande diferença entre cansaço e stress, existe também entre velocidade e pressa. Eu quero velocidade para ser atendido por um médico, mas não quero pressa durante a consulta. Quero velocidade para ser atendido no restaurante, mas não quero comer apressadamente. Quero velocidade para encontrar quem eu amo, mas não quero pressa na convivência. Tempo é uma questão de prioridades. Muita gente argumenta não ter tempo para a espiritualidade, para cuidar do corpo. E segue nesse ritmo apressado até sofrer um infarto. Se não for fatal, o infarto funciona como um sinal de alerta. O dia continua a ter 24 horas, mas quem sobrevive passa a acordar uma hora mais cedo para caminhar e se exercitar. O impulso espiritual também é um sinal de alerta. Não há pressa em segui-lo. Mas cuidado: é muito arriscado adiar indefinidamente para o ano que vem." (Daqui)

Então, para emitir uma opinião, seja até sobre a cor de uma roupa, temos que pensar no que gostamos, em como, quando, onde usar, mas principalmente que a minha não é a verdade absoluta. e se você pensa diferente, melhor para nós, que podemos trocar ideias. Aprendo um pouco com você e você aprende comigo. Não somos melhores nem piores por pensarmos diferente. 
E sempre, gentileza, por favor. 




Amigo é coisa para se guardar...

Não sou uma pessoa segura.
Nessa altura da vida, admitir isso é uma condenação. Não vou mudar, mesmo que me esforce.
Preciso da aprovação das pessoas, mas não preciso de luz de holofotes. Fico na minha, remoendo o que me incomoda e deixando as coisas se assentarem, internamente.
Por isso acho que sou boa com as palavras, escrever é muito fácil, chega a ser um desabafo.
Vejo tantas pessoas serem tão positivas, de bem com a vida, parece que nada as atinge, que a vida é só cor de rosa, e me pergunto o poder que essas pessoas têm dentro de si, se entendem o quanto são abençoadas.
Aceito qualquer pensamento divergente do meu, mesmo que não mude o que penso.
Mas acho triste, numa rede social, entre amigos (supostamente) que uma pessoa pense diferente de você e vá a outras postagens, rir da sua posição, comentar entrelinhas, mas para bom entendedor...Né?
Ao mesmo tempo que sou insegura emocionalmente, sou seguríssima nas minhas atitudes. 
Se sou amigo, sou amigo. 
Entregar-me é normal. Nada me serve mais ou menos.
Ou gosto, ou não gosto.
Ou quero, ou não quero.
Ou sinto, ou não sinto.
Nunca sem meios-termos?  Sim, também com meios-termos.
Porque não sou dona da verdade. Porque posso me equivocar. Porque posso mudar de ideia.
Quantas vezes, ultimamente, pensei em deletar meu perfil no FB? Muitas. Mas se o fizer, não volto mais. E não quero deixar para trás tantos amigos que fiz, de verdade. 
Alguns que já conheço pessoalmente e que foram exatamente o que pensei. Um encontro programado por Alguém, que nos juntou porque sabia que seria bom para ambas as partes.
Gente que acrescenta em minha vida, mesmo que só nos tenhamos visto uma vez, mas colamos coração com coração e sentimos que não é a distância que nos separa o empecilho para uma amizade real.
Sei ser dura, sei ser grosseira, sou brava, sou positiva no que penso, mas realmente não sei lidar com quem aparentemente me abraça enquanto ri de mim, sobre meu ombro.
Ilusão? Para que se doar, "isso aqui é só uma brincadeira", "se for se incomodar com tudo o que lê...", "não sinta como se tudo fosse indireta para você". 
Mas a gente sabe. E, porque gosta, sofre.
Estou me desgastando, estou chateada, estou sem saber se volto para o "play" (playground). 
Uma ovelha que se afasta do rebanho é procurada exaustivamente pelo pastor.
Eu também, entre tantos amigos, procuro aquele que se separa de mim, inexplicavelmente.
Mesmo porque, se fosse amigo mesmo, viria até mim e me contaria o que o/a aborrece. 
Pensando bem, nem sei se isso é insegurança minha. Vai ver que não, né?
Vai ver, eu é que estou certa. 
Amar faz muito mais bem do que mal.
(Acabei se "subir" o post e fui ao FB, fechá-lo, quando me deparo com esse cartaz. Nada, nunca, é por acaso)