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Das coisas que não fiz...

A vida passa, célere. Ou nem tanto...
Há dias que parecem durar meses, meses que parecem durar anos, anos que parece que aconteceram ontem, enfim, cada um dimensiona o tempo a seu bel prazer.
Mas o tempo realmente passa e cura os males, sejam do corpo, sejam da alma.
E como tudo é relativo, ou não cura nada.
Sei lá. 
O fato é que o que não fizemos ontem, não fazemos hoje.
No sentido de que, a cada dia temos a vivência para aquele dia e se o aproveitamos bem, ok. Se não, amanhã é outro dia e o que for feito nele, não foi o de ontem... Dá pra entender? 
Meus pensamentos andam assim, sem coerência, sem tempo, sem espaço, apenas acordo, faço o que tem que ser feito - ou nada faço - e o tempo passa do mesmo jeito...
E vejo que não usei muito o tempo a meu favor.
Não aprendi a nadar.
A andar de bicicleta.
A fazer uma estrela, aquele movimento de ginástica, também chamado de roda. 
A andar de patins.
Não fiz escaladas, não fiz trilhas, não acampei, não viajei de mochila nas costas, não andei de moto.
Algumas coisas das que não fiz, foram por opção.
Não sou aventureira, gosto dos pés no chão. Se pudesse, na minha lista do que não fiz estaria "viajar de avião", pois é algo que faço e não gosto. 
Não gosto do mar, acho-o traiçoeiro, embora belo, repousante. Por isso não viajei de navio.
Não montei num camelo, nem num elefante, e isso não me fez falta alguma. 
Como as outras coisas que não fiz. Algumas são frustrantes, outras passaram a época, apenas. E se não fiz, não faço mais. 
Não porque não tenha tempo, mas porque não quero.
Algumas vezes me surpreendo em ver o quanto deixei o tempo simplesmente passar e nada fiz.
Outras vezes penso que fiz demais e fiz o melhor para mim.
Ontem passou.
Amanhã é futuro.
Só temos hoje. 
Se não lhe faz mal pensar no que não fez e ainda dá tempo, faça-o.
Se tanto faz para você, viva seu tempo sem se sentir "culpada" pelo que não fez.

Um dia mais que feliz

                      (Clica que aumenta)         (Meus melhores presentes)
(Nos quadrinhos menores: Minha mãe, meu filho Erick, minha neta Letícia, minha filha Renata; os quadrinhos maiores: minha filha Fabiana, Estevão, Fabrício e Henrique, meu Arthur, (Estevão no dia em que nasceu), meu genro Ricardo, Fabrício e Henrique, minha nora Marcela, Samuel, que chega em agosto, e Erick). Sem eles nada sou. Agradeço a Deus, Jesus e Maria por minhas bençãos.)

 (O que estava na barriga agora tem quase 5 anos. O loirinho nem sonhava em nascer. Março 2017)

                                                               
                                                                 (A maior dificuldade é colocar os 6 juntos. Fev. 2017)
(Minha linda se foi em fev.2016, depois de 14 meses de um AVC. Aí, já perdida em si, numa tarde de sair para fazer um exame. Já não era mais nossa, o olhar vazio). 

Sábado, 28 de abril, foi dia do meu aniversário. Dia que para mim nunca foi especial, diferente, até que tive uma amiga que me mostrou a alegria de se fazer aniversário, ver  completar-se mais um ano de vida e outro se iniciar. Depois dela, que já se foi, aprendi a gostar do meu aniversário.
No dia em que nasci, minha irmã logo acima de mim completava 2 anos. Só quem compartilha data de aniversário sabe que nem sempre isso é uma coisa boa. A gente cresce, tem outros interesses, outros amigos e pode ser que não seja bom comemorar junto com outra pessoa.
Quando éramos crianças, depois adolescentes e adultas, não havia muita comemoração, não recebíamos amigos em casa, a data era passada somente entre nós da família. Depois que nos casamos, tivemos que comemorar juntas, senão como os parentes iam se dividir entre duas casas? ("comemorar juntas" quer dizer "estarmos juntas", mas sempre fui convidada dela, não repartíamos os custos...rsrsr Folgada, eu, heim?!) Mas não me lembro de como fazíamos, se era todo ano, sei lá, pois realmente não ligava para a data ser comemorada, só o que sempre me importou foi estar junto dos filhos e marido. O que sei é que muitas vezes não quis ir em casa de minha irmã, os parentes iam e eu saía com marido e filhos, jantava e voltávamos pra casa. 
Coisas de Lúcia, que não têm muita explicação. 
Quando fiz 50 anos, meus filhos me fizeram uma festa surpresa, em casa mesmo e gostei de comemorar. 
Depois, aos 55 anos (preciso mesmo ir falando a idade?  rsrs), resolvi comemorar em casa também, festa simples, só pra família e amigos muito chegados, mas bem planejada. 
Ainda tinha a minha amiga Eneida, que era minha companheira de serviço, ela chefe da Tesouraria e eu "alocada" na sala dela, mas trabalhando noutra área. Chamava-a de minha chefe pois a sala era dela. Fizemos uma linda parceria, uma amizade forte e sincera. Ela era alguns anos mais velha que eu, já avó, eu ainda com meus filhos pré-adolescentes. 
Ela era de abril também , dia 11, e morreu num dia 18 de abril, alguns anos depois que já estava aposentada e eu já não trabalhava mais com ela. 18 de abril é aniversário da minha Renata, íamos comemorar em um restaurante, tive que ir, mas meu coração chorava a perda dela com uma dor que não cabia em mim. 
Com Eneida aprendi que vida é comemoração. É alegria. É benção. Com Eneida aprendi a olhar para o céu. Ela dizia que o azul do céu de abril era o mais bonito do ano. 
Hoje aprendi a valorizar o meu aniversário e digo que é o único dia meu, não gosto de comemorar dia das Mães, dia da Sogra, Dia da Avó, dia disso e daquilo, por que o único dia realmente meu é o dia em que nasci. (Aliás, dia 28 de abril é também o Dia da Sogra e a véspera, 27, o Dia da Empregada Doméstica, sabiam?).
Obrigada a todos vocês que me abraçaram através de mensagens no Facebook, foram tantas que nem sei, espero ter respondido a todos, vou reler uma por uma pra saber se o fiz e se não recebeu o meu "O B R I G A D A" , aceite-o aqui agora.
(Este post é dedicado à querida ML, que "me cobrou" um. Beijo, Mônica).

Homens e lenços no bolso. Ainda usam?

Muita coisa que leio em blogs me dá ideia para um post. Como hoje, lendo a Rosana Hermann.
O post será melhor entendido se lerem o dela primeiro. É só clicar no nome e ir pra página dela.
Falando nisso, será que todo mundo é como eu e vai clicando nas indicações de um post? Realmente faço isso, por que se fazemos alusão a algo, queremos compartilhar. Então, junto com o post de hoje indico o blog da Rosana, que é muito bom.  Uma mulher interessantíssima, jornalista respeitada, capacidade incrível de escrever, formada e doutorada em física, acho-a uma mulher sensacional. E, não. Ela não precisa nem um pouco de propaganda e nem vou lá contar a ela que a citei no blog. rsrs
Então, falando de lenços de tecido.
 Primeiro, sem dúvida, anti-higiênicos. Lembro-me que não deixava a cargo de lavadeira lavar os lenços do marido. Ele mesmo o fazia. Falava pra ele que, se o usasse para o devido fim, quem devia lavar era ele, não terceiros. O fato é que quase nunca estavam sujos com o devido conteúdo. Menos mal.
Mas pessoas ainda têm secreção no nariz e não andam com lenços de papel no bolso ou na bolsa. Eu não ando, falo por mim. Então, como se faz agora para limpar o nariz?! Nem vou me dar ao trabalho de pensar. Normalmente lavo o nariz sob água corrente mas, se estou na rua, procuro um papel macio, pode ser até o papel higiênico ou um guardanapo de papel. Se estou congestionada mesmo, claro que então só saio com papel na bolsa. Mas nunca lenço de tecido. Marido tem, não anda sem um no bolso. Serve pra limpar a mão, enxugá-la, se for preciso, sei lá, serve pra muita coisa.
E tem uma história "ótima" de um presente de Natal. Em minha casa (casa dos pais), família grande, durante alguns anos fizemos amigo-oculto (secreto, em alguns lugares). Sempre se pedia presente simples, todo mundo com filhos pequenos, Papai Noel era para as crianças. Para os adultos era uma lembrancinha mesmo. Sempre dei bons presentes e também os ganhei, mas também há sempre os que capricham no que dão e os que dão "qualquer coisinha". Fato é que um Natal, sem ideia do que dar a um irmão meio chato pra presente, resolvi e comprei uma caixa com 3 lenços de tecido, nome famoso (existe até hoje) e relativamente caros, pois são lenços de cambraia, tecido nobre, muito bem acabados, cores bonitas, enfim, era um bom presente.
Quando abriu a caixa, era visível o desaponto do irmão, fez cara feia, menosprezou tanto o presente que simplesmente nem o levou pra casa, ficou por lá , deixou-os para meu pai.
Como tudo na vida tem volta, eis que menos de um mês depois, para um táxi na porta da casa de mamãe, o irmão desce apressado, indo para o aeroporto, viagem longa, precisava urgentemente de ...lenços! Lembrou-se dos que ganhou, que estavam na caixa ainda, pois minha mãe não teve coragem de abrí-la , ela lhe entregou, ele pegou, agradecido, certamente sem graça da desfeita que me fêz (da qual nunca falamos) e lá se foi para sua viagem. 
São coisas que passam mas nunca esquecemos.
Depois desse episódio, nunca mais participei de nenhum amigo oculto.
E só dou caixa de lenços a alguém quando me sugerem, como há pouco dei para o genro, que andava incomodado de nunca ter lenço no bolso e a filha me sugeriu lhe dar. 
E, por via das dúvidas, dei junto com outro presente.