Um dia mais que feliz

                      (Clica que aumenta)         (Meus melhores presentes)
(Nos quadrinhos menores: Minha mãe, meu filho Erick, minha neta Letícia, minha filha Renata; os quadrinhos maiores: minha filha Fabiana, Estevão, Fabrício e Henrique, meu Arthur, (Estevão no dia em que nasceu), meu genro Ricardo, Fabrício e Henrique, minha nora Marcela, Samuel, que chega em agosto, e Erick). Sem eles nada sou. Agradeço a Deus, Jesus e Maria por minhas bençãos.)

 (O que estava na barriga agora tem quase 5 anos. O loirinho nem sonhava em nascer. Março 2017)

                                                               
                                                                 (A maior dificuldade é colocar os 6 juntos. Fev. 2017)
(Minha linda se foi em fev.2016, depois de 14 meses de um AVC. Aí, já perdida em si, numa tarde de sair para fazer um exame. Já não era mais nossa, o olhar vazio). 

Sábado, 28 de abril, foi dia do meu aniversário. Dia que para mim nunca foi especial, diferente, até que tive uma amiga que me mostrou a alegria de se fazer aniversário, ver  completar-se mais um ano de vida e outro se iniciar. Depois dela, que já se foi, aprendi a gostar do meu aniversário.
No dia em que nasci, minha irmã logo acima de mim completava 2 anos. Só quem compartilha data de aniversário sabe que nem sempre isso é uma coisa boa. A gente cresce, tem outros interesses, outros amigos e pode ser que não seja bom comemorar junto com outra pessoa.
Quando éramos crianças, depois adolescentes e adultas, não havia muita comemoração, não recebíamos amigos em casa, a data era passada somente entre nós da família. Depois que nos casamos, tivemos que comemorar juntas, senão como os parentes iam se dividir entre duas casas? ("comemorar juntas" quer dizer "estarmos juntas", mas sempre fui convidada dela, não repartíamos os custos...rsrsr Folgada, eu, heim?!) Mas não me lembro de como fazíamos, se era todo ano, sei lá, pois realmente não ligava para a data ser comemorada, só o que sempre me importou foi estar junto dos filhos e marido. O que sei é que muitas vezes não quis ir em casa de minha irmã, os parentes iam e eu saía com marido e filhos, jantava e voltávamos pra casa. 
Coisas de Lúcia, que não têm muita explicação. 
Quando fiz 50 anos, meus filhos me fizeram uma festa surpresa, em casa mesmo e gostei de comemorar. 
Depois, aos 55 anos (preciso mesmo ir falando a idade?  rsrs), resolvi comemorar em casa também, festa simples, só pra família e amigos muito chegados, mas bem planejada. 
Ainda tinha a minha amiga Eneida, que era minha companheira de serviço, ela chefe da Tesouraria e eu "alocada" na sala dela, mas trabalhando noutra área. Chamava-a de minha chefe pois a sala era dela. Fizemos uma linda parceria, uma amizade forte e sincera. Ela era alguns anos mais velha que eu, já avó, eu ainda com meus filhos pré-adolescentes. 
Ela era de abril também , dia 11, e morreu num dia 18 de abril, alguns anos depois que já estava aposentada e eu já não trabalhava mais com ela. 18 de abril é aniversário da minha Renata, íamos comemorar em um restaurante, tive que ir, mas meu coração chorava a perda dela com uma dor que não cabia em mim. 
Com Eneida aprendi que vida é comemoração. É alegria. É benção. Com Eneida aprendi a olhar para o céu. Ela dizia que o azul do céu de abril era o mais bonito do ano. 
Hoje aprendi a valorizar o meu aniversário e digo que é o único dia meu, não gosto de comemorar dia das Mães, dia da Sogra, Dia da Avó, dia disso e daquilo, por que o único dia realmente meu é o dia em que nasci. (Aliás, dia 28 de abril é também o Dia da Sogra e a véspera, 27, o Dia da Empregada Doméstica, sabiam?).
Obrigada a todos vocês que me abraçaram através de mensagens no Facebook, foram tantas que nem sei, espero ter respondido a todos, vou reler uma por uma pra saber se o fiz e se não recebeu o meu "O B R I G A D A" , aceite-o aqui agora.
(Este post é dedicado à querida ML, que "me cobrou" um. Beijo, Mônica).

Homens e lenços no bolso. Ainda usam?

Muita coisa que leio em blogs me dá ideia para um post. Como hoje, lendo a Rosana Hermann.
O post será melhor entendido se lerem o dela primeiro. É só clicar no nome e ir pra página dela.
Falando nisso, será que todo mundo é como eu e vai clicando nas indicações de um post? Realmente faço isso, por que se fazemos alusão a algo, queremos compartilhar. Então, junto com o post de hoje indico o blog da Rosana, que é muito bom.  Uma mulher interessantíssima, jornalista respeitada, capacidade incrível de escrever, formada e doutorada em física, acho-a uma mulher sensacional. E, não. Ela não precisa nem um pouco de propaganda e nem vou lá contar a ela que a citei no blog. rsrs
Então, falando de lenços de tecido.
 Primeiro, sem dúvida, anti-higiênicos. Lembro-me que não deixava a cargo de lavadeira lavar os lenços do marido. Ele mesmo o fazia. Falava pra ele que, se o usasse para o devido fim, quem devia lavar era ele, não terceiros. O fato é que quase nunca estavam sujos com o devido conteúdo. Menos mal.
Mas pessoas ainda têm secreção no nariz e não andam com lenços de papel no bolso ou na bolsa. Eu não ando, falo por mim. Então, como se faz agora para limpar o nariz?! Nem vou me dar ao trabalho de pensar. Normalmente lavo o nariz sob água corrente mas, se estou na rua, procuro um papel macio, pode ser até o papel higiênico ou um guardanapo de papel. Se estou congestionada mesmo, claro que então só saio com papel na bolsa. Mas nunca lenço de tecido. Marido tem, não anda sem um no bolso. Serve pra limpar a mão, enxugá-la, se for preciso, sei lá, serve pra muita coisa.
E tem uma história "ótima" de um presente de Natal. Em minha casa (casa dos pais), família grande, durante alguns anos fizemos amigo-oculto (secreto, em alguns lugares). Sempre se pedia presente simples, todo mundo com filhos pequenos, Papai Noel era para as crianças. Para os adultos era uma lembrancinha mesmo. Sempre dei bons presentes e também os ganhei, mas também há sempre os que capricham no que dão e os que dão "qualquer coisinha". Fato é que um Natal, sem ideia do que dar a um irmão meio chato pra presente, resolvi e comprei uma caixa com 3 lenços de tecido, nome famoso (existe até hoje) e relativamente caros, pois são lenços de cambraia, tecido nobre, muito bem acabados, cores bonitas, enfim, era um bom presente.
Quando abriu a caixa, era visível o desaponto do irmão, fez cara feia, menosprezou tanto o presente que simplesmente nem o levou pra casa, ficou por lá , deixou-os para meu pai.
Como tudo na vida tem volta, eis que menos de um mês depois, para um táxi na porta da casa de mamãe, o irmão desce apressado, indo para o aeroporto, viagem longa, precisava urgentemente de ...lenços! Lembrou-se dos que ganhou, que estavam na caixa ainda, pois minha mãe não teve coragem de abrí-la , ela lhe entregou, ele pegou, agradecido, certamente sem graça da desfeita que me fêz (da qual nunca falamos) e lá se foi para sua viagem. 
São coisas que passam mas nunca esquecemos.
Depois desse episódio, nunca mais participei de nenhum amigo oculto.
E só dou caixa de lenços a alguém quando me sugerem, como há pouco dei para o genro, que andava incomodado de nunca ter lenço no bolso e a filha me sugeriu lhe dar. 
E, por via das dúvidas, dei junto com outro presente.

Ler faz bem!

Ler faz bem, muito bem.
Distrai, ensina, diverte, emociona, informa.
Um bom leitor é também um bom escritor? Nem sempre. Tem gente que lê muito e não gosta de escrever. E vice-versa.
Ler pode ser cansativo quando é obrigatório, seja para os estudos, seja para o trabalho. Quem se ocupa de profissão que depende de muita leitura, tem que gostar mesmo.
Não li grandes pensadores, nem livros épicos, mas tenho uma listinha boa de clássicos.
Os que me interessaram foram lidos.
Ler por ler, por estar na moda, por ser necessário saber desse ou de outro autor, não é comigo.
Leitura fora da área escolar deve ser prazerosa, em primeiro lugar.
Definitivamente deixei de ler grandes autores, por não apreciar o gênero de escrita.
Devo ter perdido histórias ótimas, ou ainda preciso me interessar e ler.


Assim é que nunca li, por exemplo, Simone de Beauvoir. E me caiu em mão um romance dela, "A convidada", que está me custando noites e noites. Leio rápido, "devoro" um livro. Já li livro grosso em dois dias e me demorei 2 meses com livro fino, em função da história.
Mas  "A convidada" é um livro chatíssimo, que estou custando a ler.
Como é meu primeiro livro dela, não sei se os outros seguem a mesma linha. Ela não descreve muito, há muitos diálogos, não há uma apresentação formal dos personagens. 
A personagem do título aparece de repente, leio e releio e não entendo quem é ela, como se conheceram.
Estranho falar de um livro no qual estou ainda na metade, mas realmente ele não me entusiasma.
Então comecei a ler sobre a autora, de quem sempre ouvi falar mas nunca li.
Simone de Beauvoir era bacharel em matemática e filosofia, estudou matemática no Instituto Católico e literatura e línguas no Instituto Sainte-Marie, e em seguida, filosofia na Sorbonne, Universidade de Paris.
Então, mais do que uma intelectual, era uma mulher moderna para seu tempo.
Nasceu em 1908 e morreu em em 1986, aos 78 anos. 
Foi na universidade que conheceu Jean Paul Sartre, com o qual manteve uma longa relação, sem nunca ser um casamento, na qual ambos tiveram outros parceiros. Não eram um casal nos moldes tradicionais, mas estão juntos até hoje, sepultados no mesmo túmulo, em Paris. Ele morreu em 1980.
Ler sobre Simone de Beauvoir está mais interessante que ler seu livro, mas esse vou continuar e depois volto a falar dele.
Ler é um prazer relativamente caro, qualquer livro no Brasil custa muito, agora ficando mais acessível através de vendas on line, às quais não aderi ainda.
Outro dia teve títulos a 9,90 num site de vendas, mas não me interessei por nenhum.
Tenho uma coleção de 50 e poucos volumes, dos quais li apenas alguns, e que tem grandes títulos que já deveria ter lido há anos. Mas tudo tem seu tempo, e agora estou pronta para lê-los.
Minhas "leitoras vorazes" podem me informar o que faço para entender Simone de Beauvoir e seu "A convidada"? 

A TV que a gente vê

Não gosto de assistir a jornais da TV. Quando assisto é para me aborrecer, dificilmente se tem uma notícia boa.
Mas não é porque elas não existam. É porque o mau, o mal, a tristeza, a miséria, as catástrofes, sempre deram mais notícia.
Imaginem um jornal só com notícias boas: como fazer seu dinheiro render mais, onde comprar com menores preços, que destino dar à sua viagem de férias, com tantos lugares lindos pra descobrir, como ter sempre um sorriso nos lábios, como ajudar a seu irmão, etc., etc. Teríamos só o bem pra espalhar, não?
Como podemos responder ao "boa noite" dos apresentadores de telejornais, depois que eles despejaram só coisas ruins em nossos ouvidos e as imagens só nos mostraram cenas deprimentes, violentas?
Imagina um assalto espetacular a um banco, os bandidos muito provavelmente vendo as notícias e se deliciando com os detalhes, ouvindo opiniões e informações, medidas de segurança, coisas que nem pensavam que existiam, e maquinam um novo assalto, com mais técnica, mais garantia de sucesso.
Ando horrorizada com as cenas flagradas por uma câmera escondida, ou uma câmera de proteção mesmo, instaladas em algumas cidades, que mostram espancamentos, com todos os detalhes. Isso é assistido pelos adolescentes em rixa nas escolas, ou nas comunidades e lá vão eles aprender onde não andar, para não serem flagrados, qual a melhor arma a usar, como se livrar de testemunhas...
A TV deixou de ser entretenimento para ser um circo de horrores.
Não adianta dizer que "por isso mesmo não assisto mais a TV aberta". Temos que assistir e pedir por programas melhores, instrutivos.
Ontem vi, na Rede TV, no começo da noite, um programa entre escolas, com perguntas para os alunos. Primeiro é de admirar o quanto os garotos são mal informados, não têm cultura geral, mal sabem responder sobre as matérias escolares.  Mesmo assim, é um bom programa. Mas é no horário da novela das 6, da dona Globo. Quem vai deixar de assistir à novela para ver uma outra TV, que não  a Poderosa?
A guerra entre  TV's deveria ser para  se esforçarem pra ver quem faz o melhor programa, mas a Globo tem tanto poder que, em vez de querer se igualar ou superá-la, as outras TV's se equiparam e fazem entre elas a disputa para saber qual tem a pior programação.
Não se pode esquecer que a TV é um meio de comunicação e de diversão, seu acesso é ilimitado, quase todo mundo pode ter uma TV em casa. Assiste quem quer, é verdade, mas temos que pensar que pra muita gente ela é o único lazer possível.
E vem os domingos, por ex., que são dias compridos, que custam a passar, tendo que assistir a um monte de baboseiras, nem sei qual é o pior canal, mas é o que se tem, "não adianta reclamar".
E de tanto focar na classe menos privilegiada, que não tem como sair de casa pra ir ao cinema, ou ao teatro, ou a um passeio num parque, os programas mostram a pobreza, a miséria de muitos, levam-nos de volta para terra de onde sairam ou dão a uma família uma casa toda montada, cheia de eletrônicos e detalhes desnecessários, enfim, querem dar ao povo pão e circo, que é o normal desde que o mundo é mundo.
Gosto muito de ficar em casa, televisão me distrai, mas mesmo quem tem TV a cabo às vezes se vê passando canal por canal e não encontrando nada de interessante, ou então filmes e programas repetidos à exaustão.
"Ah, mas vai ler um livro, vai fazer um artesantao, tem tanta coisa pra se fazer em vez de ficar na TV..."
Tem, mas tem também aquela hora que só queremos descanso, diversão, ler vai demandar mais atenção, fazer arte precisa de disposição, senão nem um botão se prega direito, então há dias ou momentos que só se quer uma TV pela frente.
Dos telejornais aos programas matutinos, dos filmes repetidos quase que mensalmente ao programa de culinária e artesanato, dos programas infantis com seus desenhos manjados e herói sem graça aos programas de calouros, dos programas de auditório aos religiosos, quase nada se aproveita na TV. E não é só na do Brasil, é na TV como um todo.
Está faltando musicais, programas de verdadeiro entretenimento, sobram novelas medíocres, com personagens caricatos e pouca alegria.
TV não é retrato do mundo, tem que ter magia, ser educativa e distrair-nos exatamente das maldades e dos negativismos da vida.
É uma caixinha mágica, basta apertar um botãozinho. O intuito talvez tenha sido de que os programas seriam só para diversão e informação e acabaram trazendo para a telinha um mundo de horrores.
A vida real é assim, como é mostrada? Claro que não. Resolveram mostrar o lado podre da humanidade.
Ainda assim, gosto de uma TV,  sinto falta, há momentos que ela é uma companhia.
Mas é preciso que a programação se transforme, que a TV seja entretenimento, informação, educação.
Um descanso na correria do dia.

Falar ou calar?

"Finalmente aprendi a lição de não dizer tudo o que eu penso. Calei e estou calada! Mas o que eu faço com este troço na garganta? Como engole? #engole ou cospe?"
Este questionamento a Tati Pastorello levou para o Facebook um dia desses. E me fêz pensar. 
 
 Sempre fui de falar o que penso, mas somente para as pessoas com as quais tenho intimidade. Fui teimosa, queria estar a par de tudo e "sabia" tudo.
 O tempo passou, me contive e me esqueci de muita coisa que já falei, quando deveria ter me calado. Muitas que discuti, parecendo ser dona da verdade. De verdade mesmo, hoje sei que toda a teimosia que mostrei para os meus foi uma arma, uma maneira de dizer que eu era "a tal".
 Falei muita coisa que poderia ter calado, mas me dei o direito de falar e dei ao outro o direito de contestar e anos depois continuar a me jogar no rosto o que falei. Do que não me arrependo nem um pouco, falei com o coração, falei o que deveria ter falado. Não só na minha opinião, mas na de todos.
Porque tem os que são discretos, os que são omissos e os que ignoram a pessoa. A indiferença é o pior sentimento que podemos nutrir pelo outro, então se falo, muitas vezes estou tentando abrir os olhos da pessoa, não a estou julgando ou repreendendo. Mas nada como a vida para ensinar que não temos que dar nossa opinião para tudo. Não temos que concordar ou discordar de tudo. Não temos que nos confrontar com as pessoas, cada um sabe de si. Então, não é necessário falar sempre do que nos incomoda, se não for para ajudar. Respeitar o que o outro pensa.
 A menos que o que é falado nos atinja. Aí não é questão de falar ou calar, mas de se defender.É desgastante levar adiante pontos de vista divergentes. Parece teima, vontade de que a nossa opinião prevaleça.
 Ser conhecida por nossa sinceridade, não deixar passar nada, falar o que se pensa, o tempo todo, dá a quem ouve o direito de revidar da mesma maneira.
 Engolir é necessário se falar não vai nos levar a lugar nenhum. Com o tempo (não tem a ver com idade, mas com maturidade emocional) aprendi que nem sempre é bom falar o que se quer. Deixar para lá é o melhor caminho. A vida se encarrega de dar ao outro a lição que ele merece.
 Cuspir, no sentido de devolver o que foi dito, só gera desgaste. Ou pagar com a mesma moeda a ofensa, causa-me uma culpa que me consome por dias a fio. 
 Ouvir e calar. Absorver. Voltar ao assunto, com calma, bem depois. Pode valer mais. 
 Palavras têm uma força que não se mede. E uma vez a palavra lançada, pode ser que voe em direção ao alvo e seja mortal. No sentido de ferir, de não ter como voltar e recompor o ferimento.
 Atualmente opto por observar mais e falar menos. Mas não ainda com todos. Os de casa bem sabem que tenho um longo caminho a percorrer. Mas já melhorei muito!

(Todas as imagens retirei do Google)

Uni duni trê!

Peguei essa foto, absolutamente sensacional, no blog dbstudio, da Mônica. 
E ela está enfeitando o post  porque resolvi escolher, aleatoriamente, a foto que mais me chamasse a atenção, nos meus arquivos.
Cada um vai vê-la da sua maneira, embora só quem clicou e montou sabe o real sentido.
Porque cada um vai enxergá-la como quer.

Lembrei-me do "uni dune trê" e fui procurar o significado.
São versos recitados para entreter, acalmar e divertir crianças. Servem para escolher quem vai iniciar um jogo ou os que vão tomar parte dele. 
O escolhido sempre é o melhor ou o que queremos ferrar?
Brincadeira de criança tem muita lógica. Basta dizer que quem a cria é sempre um adulto.
Os versos do Uni duni tê são uma parlenda.
                                           Uni, duni, trê, salamê, minguê,
                                            o sorvete colorê, uni, duni, trê.
 As parlendas fazem parte do nosso folclore e em Portugal são conhecidas como cantilenas ou lenga-lengas.
Por aqui falamos em cantilena quando estamos choramingando, falando sem parar, pedindo ou repetindo alguma coisa. Quem nunca ouviu: "Para com essa cantilena e vai estudar!" (por ex.).
Ou: "Não vem com essa lenga-lenga, já estou farta de ouvir isso!" Aposto que você já ouviu também, heim? 
Vou continuar procurando a quem escolher. "O escolhido foi...você!".

Enquanto tentam (me) entender, visitem o blog da Mônica, basta clicar no nome dbstudio lá em cima.
Pelo menos uma vez por semana quero indicar um blog, não só para ampliar as possibilidades de se conhecer gente e blog de qualidade, quanto para homenagear mesmo a(o) blogueira(o). E pretendo tirar do blog focalizado a foto que me inspirará, como fiz hoje.

O que eu penso

Ontem saí de carro, calor do meio da tarde, passei por uma obra na rua e vi um homem já mais velho com enxada nas mãos, empurrando terra pra dentro de um calçamento. Pensei imediatamente porque estava chateada (estou há dias) se minha vida é tão boa, como aquele senhor gostaria de estar num carro com ar refrigerado, naquela hora do dia. E fiquei pensando por horas nisso, em como tudo pode estar tão aparentemente bem na vida da gente, enquanto um torvelinho de emoções desconecta nossa alegria, nosso otimismo.
Pare pra pensar que nesse momento milhões de pessoas, no mundo inteiro, estão dando seu último suspiro.
Milhões de crianças estão inalando oxigênio pela primeira vez.
Milhões estão em uma sala de cirurgia.
Milhões ouvirão o diagnóstico de uma doença que os matará.
Milhões riem às gargalhadas.
Milhões choram , cada um pelo seu motivo.
Milhões têm uma vida boa, com conforto.
Milhões não têm o que comer. Nem hoje, nem amanhã.
E nada pode ser feito para modificar isso. É o ritmo da vida.
Os que não destroem a própria vida, os que respeitam a natureza e os seres até tentam mudar esse ritmo, olham pelos irmãos desfavorecidos, mas são passos lentos, muitas vezes solitários, em busca de uma igualdade que nunca virá.
Não acredito mais que a miséria deixará os homens de lado.
Penso mais que cada um tem seu destino e se não lutar por modificações, nada acontecerá.
Ninguém tem azar nem sorte por mérito. As coisas acontecem à nossa revelia, embora seja válido lutar.
Ninguém nasce com "bumbum pra lua" ou "cagados de arara".
Cada um é cada um e vai passar por boas ou ruins situações. A maneira de encará-las faz a diferença.
Uns limpam o chão e tocam a vida.Outros olham e choram o leite derramado.
Nenhuma fortuna traz consigo a garantia da felicidade.
Nenhum miserável vem com a tarja de "para sempre".
Não somos nós que fazemos nosso destino, nós  regemos a orquestra e vamos dando sentido à música.
A dor pode ser opcional, como dizem por aí. Cada um é um e encara a vida como quer.
O otimismo tem que nos acompanhar, senão fica difícil seguir vivendo. Mas nem sempre tudo depende somente de ser otimista ou não.
De ser alegre apesar das adversidades.
De ser conformado com o que não pode ser mudado.
De entender que cada um é um e vive como quer.
Tudo depende de como acordamos para o dia. 
Recebê-lo como uma dádiva. Entender que nem tudo sairá do jeito que pensamos ou que queremos.
E entender sempre que ficar de braços cruzados não vai nunca melhorar nossa situação.
"A maioria das pessoas é tão feliz quanto decide ser".
(Frase atribuida a Abraham Lincoln.Todos nós somos pensadores, podemos criar frase que permanecerão para sempre). 
(Este texto foi escrito em 04/04/2012)

Páscoa

Visão espírita da Páscoa

O Espiritismo não celebra a Páscoa, mas respeita as manifestações de religiosidade das diversas igrejas cristãs e também não proíbe que seus adeptos manifestem sua religiosidade.
Páscoa ou Passagem simboliza a libertação do povo hebreu da escravidão sofrida durante séculos no Egito, mas no Cristianismo comemora a ressurreição do Cristo, que se deu na Páscoa judaica do ano 33 da nossa era e celebra a continuidade da vida.
O Espiritismo, embora sendo uma Doutrina Cristã, entende de forma diferente alguns dos ensinamentos das Igrejas Cristãs. Na questão da ressurreição, para nós, espíritas, Jesus apareceu à Maria de Magdala (Maria Madalena) e aos discípulos, com seu corpo espiritual, que chamamos de perispírito. Entendemos que não houve uma ressurreição corporal, física. Jesus de Nazaré não precisou derrogar as leis naturais do nosso mundo para firmar o seu conceito de missionário. A sua doutrina de amor e perdão é muito maior que qualquer milagre, até mesmo a ressurreição.
Isto não invalida a Festa da Páscoa se a encararmos no seu simbolismo. 
A Páscoa Judaica pode ser interpretada como a nossa libertação da ignorância, das mazelas humanas, para o conhecimento, o comportamento ético-moral. A travessia do Mar Vermelho representa as dificuldades para a transformação. 
A Páscoa Cristã, representa a vitória da vida sobre a morte, do sacrifício pela verdade e pelo amor. Jesus de Nazaré demonstrou que pode-se executar homens, mas não se consegue matar as grandes idéias renovadoras, os grandes exemplos de amor ao próximo e de valorização da vida.

Como a Páscoa Cristã representa a vitória da vida sobre a morte, queremos deixar firmado o conceito que aprendemos no Espiritismo, que a vida só pode ser definida pelo amor, e o amor pela vida. Foi por isso que Jesus de Nazaré afirmou que veio ao mundo para que tivéssemos vida em abundância, isto é, plena de amor.


Amílcar Del Chiaro Filho
Este artigo foi publicado na íntegra pela Revista Católica MISSÕES - da Ordem Consolata.
Nota:Não sou espírita, mas o texto explica o que a data significa e é importante não esquecer. O post não está aberto a comentários. 
Feliz dia de pensar em renovação, não deixar que morram em nós a esperança, a alegria, a paz e o amor. Feliz Passagem para um vida mais consciente, mais plena, com muita saúde e realizações.

Glorinha Leão

http://www.youtube.com/watch?v=nCQZ42KkU1k&feature=player_embedded

(copie e cole o endereço acima para recordar a Glorinha)

 (Através dela conheci a maioria dos meus seguidores. Suas blogagens coletivas sempre fizeram muitos adeptos. Como na vida nada é coincidência, fui verificar quando foi minha primeira postagem, exatamente na semana que conheci a Glorinha e a data é: 05/04/2010...Blogagem coletiva cor de rosa...).
Ela era alegre, prendada, não deixava de dizer o que pensava, era ardida e doce (segundo ela mesma, pois só a conheci virtualmente), inteligente, um misto do que seja um ser humano de qualidade. 
Teve força e coragem para enfrentar um câncer, mas perdeu a batalha.
Descanse em paz, minha amiga Glorinha.
Deus a receba com o carinho que você merece.
Na esquina do tempo presente não mais nos encontraremos.
Mas quem sabe, um dia, numa esquina qualquer do paraíso.
À família da Glorinha, os meus sentimentos.

 Glorinha, pra você minha homenagem numa cor que nem sei se gostava. Mas é uma doce cor e foi através do seu chamado para as blogagens que hoje conheço tanta gente boa, que alegra a minha vida.
05/04/2010
Minha primeira participação numa série de 8 blogagens da Glorinha, todas as segundas feiras.
Esta é a 2a cor. A da semana passada, dia 29, foi o amarelo.


Rosa não é minha cor preferida. Mas acho linda a cor em si.
Não uso roupas rosa, a não ser um rosa bem "sequinho", que agora descobri que é chamado de rosa "queimado".  Fiz o teste, encontrado no blog da Cris, que fui visitar em função da blogagem coletiva. Deu certinho pra mim! (Com alguns exageros...rsrsrsr)

Rosa Queimado
Mulher discreta e elegante. Usa este tom de rosa geralmente em apenas uma peça, como camisas ou leves casaquinhos e principalmente em acessórios, como lenços e broches. Gosta de peças clássicas e atemporais, que possam custar um pouco mais, mas que valem o investimento. Fala baixo e é de poucas palavras. Adora organizar e planejar cada detalhe da sua vida com datas, por isso a agenda é sua companheira fiel. Tem conhecimentos sobre vinhos e restaurantes finos.
Adoro o charme da Pantera Cor de Rosa

Rosas Cor-de-rosa: simbolizam gratidão, agradecimento, o feminino (muitas vezes aparece simbolizando o útero em algumas culturas).
Rosa é cor de mulherzinha ...
(Letícia, minha neta, em dois momentos)Rosa é mimo, é doçura, é ternura.



Pode ser alerta para o câncer de mama.













Pode ser a luz projetada sobre o Cristo Redentor, no Outubro Rosa, em 2009.
A natureza se faz presente, mesmo na tímida árvore que nasceu "sozinha" num canto do muro, em terra árida.

A cor rosa inspira poema, que encontrei num blog, mas quem o publicou desconhece sua autoria - (http://thahy.com/tag/poesia-rosa-cor/)

Rosa cor

Ganhei uma blusa rosa
que todo mundo olha
e diz que cai bem
Eu caí em mim e pensei
Minha mãe é quem gostava
de me ver assim também
Pintava de cor de rosa
até os fios dos meus cabelos
Imaginava-me impressa
numa série de selos
Saí de rosa-anjo
em procissão do interior
orações e lantejoulas
escorriam com o calor
Depois de grande
troquei meu papel de flor
Arranquei a faixa de miss
Virei de outra cor
Agora limpando o espelho
dos vermelhos sonhos de atriz
Vejo que minha mãe tinha razão
Sou linda de cor de rosa
Tão linda como eu nunca quis.


A cor rosa está sempre em uso e quase tudo que se quer comprar existe neste tom.
Quando se tem estilo, ou se é Victoria Beckham, pode-se ousar e não "cair do modelito"...
Nos alimentos, o rosa não aparece de jeito nenhum.
Só se "ajeitado", na forma de um tiquinho de beterraba ralado sobre um jarro de água, com coador aparando, mas só um "tico", pra colorir e não deixar gosto do legume.Que fica linda a cor, fica!
P.S.: Imperdoável... Esqueci-me da linda romã. Além do rosa, suas sementes docinhas e saborosas prometem sorte, quando guardadas na carteira. Prometem um ano de sossego nas finanças, e sua tradição é ser comida e guardada no dia 6 de janeiro, dia de Reis.

E como a Páscoa se foi, todo mundo se empanturrou de chocolate (menos eu, que não gosto muito), vai aí um bolinho?

  


Postar um comentário em: De amor e de...


Blogger Luciana Håland disse...
Muito legal o post rosa, vou aguardar as outras postarem, vai ser um festival de rosa nessa segunda. Beijo
5 de abril de 2010 09:37
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Blogger Beth/Lilás disse...
Bom dia, Lúcia! Mas, veja só! Ficou muito boa sua postagem e abordou vários aspectos inclusive. É isso aí, a idéia é enchermos de cor a blogosfera, saber mais sobre cada cor e sua influência nas vidas humanas. E quem vai gostar é nossa amiga 'égua cor de rosa'. hehe beijinhos cariocas
5 de abril de 2010 09:54
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Blogger Vivi disse...
Oi Lucia Lindo seu post!!!! Tb fiz o teste e tive o mesmo resultado que o seu rsrsrs adorei!!!! bjs
5 de abril de 2010 10:46
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Blogger Misturação - Ana Karla Tenório disse...
Olá Lúcia, vim agradecer suas atenciosas palavras no meu blog e claro conferir sua blogagem rosada. Adorei a bebezinha, que coisinha mais linda! Vou visitar agora o Égua kkkk. Um xero grande e apareça sempre no Misturação.
5 de abril de 2010 11:16
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Blogger CORAL ACESSÓRIOS FEMININOS disse...
OLA...ADOREI TE VER NO BLOG...E A PANTERA COR DE ROSA É DIVERTIDA DEMAIS...EU AMO O DESENHO RS....VIVA O ROSA...BJO
5 de abril de 2010 13:49
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Blogger Lu Souza disse...
Viu? Pra quem não gosta muito de Rosa, seu post ficou excelente. Eu adorei. E me identifico: com o rosa queimado (acho lindo batom, casaquinhos, camisete). O tom da Romã (adoro). As flores,a bebezinha da foto que é um encanto, enfim, seu post está uma fofura cor de rosa!!!
5 de abril de 2010 15:07
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Blogger Glorinha L de Lion disse...
Oi Lucia, benvinda a nossa blogagem coletiva! Vou colocar seu link lá! Adorei, e sua neta é linda! E aquele bolo, que que é aquilo, tão lindo.... Quanto a seu coment sobre os maridos, o meu é quietinho e calado, mas adora sair, viajar, receber amigos, estar com amigos...é quieto pq perto de mim que sou ligada em 200w ele é quieto...mas pra umas coisas é bem animado...ainda bem! Beijos cor de rosa...
5 de abril de 2010 15:22
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Blogger Eliana Pessoa disse...
OI LÚCIA TEMOS ALGO EM COMUM ADORAMOS A PANTERA COR DE ROSA ME LEMBRA MINHA INFÃNCIA!! ADOREI SEU BLOG! VOLTE QUANDO QUIZER FICAREI MUITO FELIZ!! BJIM
5 de abril de 2010 15:43
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Blogger Renata disse...
Olá Lucia, boa tarde Vim retribuir sua visita e conhecer seu blog nesse dia cor de rosa! Gostei particularmente do poema, muito sensível, e diz muito sobre a alma feminina! Prazer em conhecê-la, espero voltar sempre por aqui Um abraço, Renata www.eternosprazeres.blogspot.com
5 de abril de 2010 16:59
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Anônimo mônica lidizzia disse...
Menina, este seu post ficou sensacional, delicioso, um doce! Amei a pantera e a bonequinha dorminhoca. A Vic Beckham toda de rosa está uma "discrição" ;>) Eu tb sou fã de rossa "apagado", minha mae chama de rosa "chá". bjnhs e uma semana bem "rosa" pra Você!
5 de abril de 2010 19:23
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Blogger Cris França disse...
Ola Lucia, fiquei emocionada com o seu Rosa, linda sua postagem, feliz em poder te conhecer. bjs
5 de abril de 2010 20:29
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Blogger Ana disse...
Que bela idéia, esta, de postagens coloridas! Adorei!
5 de abril de 2010 22:22
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Blogger Luma Rosa disse...
Não sabia que se chama rosa queimado, o que eu dizia chamar rosa pálido ou rosa pastel - é somente deste tom que gosto também! (rs*) E estamos em sincronia também com a Pantera, mas parece que ela foi quase que unanimidade. Talvez as pessoas que tenham se lembrado dela possuem quase que a mesma idade, afinal, ela participou da infância de uma geração! Muito bem lembrado o outubro rosa e a Égua também!! (rs*) Sumida, por sinal!! A sua neta é uma fofura, você deve sentir muita vontade de apertar! :) Feliz dia/noite rosa!! Beijus,
5 de abril de 2010 23:52
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Este comentário foi removido pelo autor.
6 de abril de 2010 01:14
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Blogger Maria Izabel Viégas disse...
Lucia, que prazer te conhecer! Abençoada Glorinha, estou com novas amigas e blogues geniais. Seu post,amei! Mas, na verdade, o que me derreteu foi a bonequinha Letícia... Ah, netinhas, são tudo de bom! Obrigada por visitar meu Memórias. por aqui estarei... Beijos no seu doce coração
6 de abril de 2010 01:15
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Blogger Maria Izabel Viégas disse...
Voltando... visitei a Égua Cor de Rosa. Gostei...demais. É seu blogue também? Me conta! Não se pode seguir? beijinhos!
6 de abril de 2010 01:19
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Blogger Eliane Pechim disse...
Interessante a ideia do post. Rosa também está longe de ser minha cor preferida. Gosto pras umas coisas, nao gosto pra outras. Mas no geral eu gosto de todas as cores. Menos de verde. Beijo
6 de abril de 2010 03:34
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Blogger Açuti disse...
Oiii Lúcia, adorei o post rosado!!! Obrigada pela visita lá no meu canto. bjkss e tenha um excelente dia!!
6 de abril de 2010 10:46
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Blogger Françoise disse...
Adorei seu post e também de te conhecer. Agradeço pelo carinho no meu blog. Abraços, Françoise
6 de abril de 2010 15:19
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Blogger Barbie Girl disse...
Oi Lúcia, adorei sua visita e sua bela participação na blogagem coletiva!! Volte sempre ao meu cantinho! beijos e um lindo dia!
7 de abril de 2010 11:32