Meus cabelos brancos

Alguns acham que sou "corajosa" em assumi-los.
Eu acho apenas que já era hora. Não pela idade, sou nova ainda, pelo menos se não levar em conta o tempo cronológico.
Na família do meu pai, cabelos brancos fazem parte, tenho primos que os têm desde antes dos 20 anos e chegaram aos 30 já com todos os fios brancos.
Ponto para nós que sabemos que cabelo branco não é sinal de velhice.
Quando era mocinha, adorava "cadernos de pensamentos", onde anotava todos que me chamavam a atenção e alguns nunca esqueci. Como: "Não creia nunca nos homens de cabelos brancos, porque os canalhas também envelhecem". Naturalmente, escrito por uma feminista, que nem sabia que o era. rs
Minha mãe começou com o brancos bem mais velha do que eu e meu pai também apenas ficou grisalho, com mais escuros do que brancos.
Na verdade, não sei porque resolvi deixar de pintar, acho que é pela minha real falta de vaidade, não me ligo na figura física, e na verdade já deu, né? Posso assumir minha idade, posso descansar meus fios da tintura e deixar só a química que os mantêm lisos, como gosto. 
 Ainda falta sair toda a tinta da parte de cima. Recortei a foto, que tem um pedacinho do Samuel, o neto mais novo, de 1 ano e 7 meses. Um xodozinho.
A diferença entre as fotos, esta acima tirada em 2012, está mais na nitidez da segunda.  Sou a mesma e sempre serei, tenha ou não cabelos brancos.
A "torcida contra" acha que vou me "arrepender" e tornar a pintar, o que realmente não descarto, mas acho pouco provável. Vou fazer uma blefarosplastia, que é a cirurgia plástica que levanta as pálpebras e elimina as bolsas de gordura, o que já está me incomodando e é comum em pessoas muito mais jovens do que eu. Além da questão estética, certamente preciso, as pálpebras vão "pesando" e até sombreiam a visão. 
No mais, quero manter meu sorriso, quero continuar minha vidinha como ela é, não há de ser uns fios de cabelos brancos que farão de mim uma outra pessoa, não? Minha dúvida é se manterei esse corte, que já usei muito, mas há anos não usava. Ou se os deixo mais para o "chanel", fios retos. A decidir. Mas sem esquentar a cabeça.
Li que estão a caminho de conseguir reverter o processo do embranquecimento dos fios, ainda nada de concreto, mas é um assunto que não me empolga. Este link esclarece um pouco e visitem e os complementares, que estão no corpo da reportagem. http://beleza.terra.com.br/cabelos/estudo-diz-que-cabelos-brancos-podem-ser-evitados,209f812ed2a7e310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html 

Sempre que uma foto me agradar, venho mostrar para vocês meus branquinhos. 

Ser feliz ou ter razão?

Indagação constante.
Quero as duas. Podem andar juntas.
Ser feliz é a eterna busca do ser humano.
Ter razão é coisa de gente teimosa, parece.
Só quero ter razão em ser "defensora" do Brasil, lá no Facebook (e aqui, algumas vezes).
Não sou paga para isso, mas "defendo".
"Defendo" o indefensável?
Não sei. Defendo minhas convicções.
Sou tão "vítima"  do sistema quanto qualquer um.
Corro riscos todos os dias.
Rezo várias vezes ao dia, pela segurança dos meus (e de todos, pois a indignação é enorme).
Tenho os mesmos medos que a maioria: da violência, da impunidade, do despreparo de governantes, policiais, médicos, engenheiros, contadores, etc., humanos que podem cometer erros, muitos involuntariamente e tantos por livre e espontânea vontade.
Não sou alienada, não vivo numa bolha, mas defendo que temos jeito, sim. Senão, para que continuar insistindo? Por que, então, não fazer as malas, apagar a luz e sair do país? Se for porque não tenho condições para isso, então vou ajudar, em vez de malhar.
Não quero ser conhecida como a chata que "corrige" erros de português no Facebook, nem por ser "defensora" de um país à beira do caos.
Mas é fácil sentar na frente da telinha e desfiar uma série de contratempos que se teve ao desembarcar num aeroporto e se ver vítima do caos, agourando que na copa será muito pior. É fácil procurar manchetes deprimentes de jornal e estampar no seu mural, só pondo lenha na fogueira.
Não sei se temos jeito, mas é aqui que vivo, daqui não posso, não quero e não vou sair, e então o melhor que faço é acreditar que ainda acordaremos esse gigante e ele nos salvará!
Tenho medo de assistir ao noticiário de TV e de ler a página policial. Tenho medo da banalização da vida, de meninos e meninas com armas nas mãos, armas que se sabe de onde vêm e ninguém faz nada.
Tenho tristeza da injustiça social, da miséria que  ainda se tem num país que tem tudo para ser rico e forte. 
Sábado li reportagem mostrando que há regiões de MG, nem tão longe da capital, onde há moradores que nunca tiveram luz em casa. Não têm uma geladeira em casa. O sonho de um senhor é poder beber uma água gelada.
Nojo desses governantes? Tenho, muita.
Quantas páginas escreveria, só falando da minha indignação, da minha tristeza, da minha impotência?
Mas acho pouco justo só falar. Mea culpa.
Tal qual um pai sai em defesa de um filho injustiçado, também devemos sair em busca de soluções para as misérias do nosso Brasil.
Tenho medo, tenho tristeza, tenho vergonha de admitir que nada faço.
Posso ser vítima, como qualquer um, de alguma violência ao sair da porta da  minha casa. Mas confio em Deus que isso não se dará. 
Como confio que há uma luz no fim do túnel e que somos parte da mudança que queremos ter, para viver em segurança.
Vivemos dias de guerra verdadeira, com menores de 16 anos matando a troco de nada.
Menores "vitimas do sistema", que não educa, não prepara, não dá período integral nas escolas e cursos profissionalizantes, a partir dos 14 anos. 
Trabalhar aos 16 anos (como meus irmãos começaram; minhas filhas aos 18 anos, meu filho aos 19, estudantes ainda) não pode, mas pegar numa arma, traficar, etc. pode?
Sou feliz e tenho razão ao "defender um paizinho de merda" como o nosso, porque é aqui que vivo e quero uma vida melhor para meus netos.
Não preciso viver em Paris, por exemplo, como gostamos de dizer ("melhor chorar em Paris, né?"), para ser feliz. Mesmo porque, o que define nossa felicidade é o que vai por dentro. Nada material, visual, gustativo, auditivo, etc. pode nos fazer felizes, senão nós mesmos, de dentro para fora.
Na medida do possível, vou ficar calada quanto a isso.
Encerro aqui minha fase de "ter razão". Sonhando com o dia em que ouvirei um "ela tinha razão, valeu a pena acreditar que ia dar certo".
Quero mais é ser feliz. 


Então, tá.

Brincadeira com a Chica

 Brincadeira é para todos, basta ter disposição.           


Entrei na brincadeira proposta pela Chica.  "Uma palavra dada, uma só frase formada."
Basta entrar na onda, o que mais precisamos é leveza nesta vida.

O blog que propõe a brincadeira é o Sementes da Chica. Ela é dona de mais de 10 blogs, preciso contar quantos!

Vai participar? 
                             

Paisagens de Minas/2014

Esta é a 4ª edição de um concurso promovido pelo jornal mineiro Estado de Minas. 
São 8 finalistas e as categorias são: Cidades Históricas, Paisagens Urbanas, Natureza, Cultura e Artesanato. Desde outubro as fotos estão sendo avaliadas e selecionadas, com mais de 5 mil fotos entrando na disputa. 
O patrocínio é da Petrobrás. E as fotos tb estão no Instagram.
As etapas de seleção chegam a 8 fotos de cada categoria, escolhidas por uma comissão (não sei quem são) até serem votadas, pela internet (infelizmente não acompanhei desde o começo) e finalmente 2 fotos de cada concorrem ao grande prêmio. São 32 selecionadas, até chegar a estas finalistas.
Que ninguém duvide que as belezas de Minas Gerais são de tirar o fôlego.
As finalistas, então:

O trem de ferro chamado "Maria Fumaça", de Tiradentes. Foto de Rodrigo Melo.


Casario e Igrejas em Diamantina, foto de Diego Ramos

Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, em Belo Horizonte. Foto de Gilvan Braga

Pôr do sol e igreja, em Montes Claros. Foto de Thiago Alves

Cena rural, em São Sebastião da Bela Vista. Foto de Megaron Mota.

Aqueduto, em Catas Altas. Bicame de Pedra, tendo ao fundo a Serra do Caraça. Foto de Marley Mello.
 

 Parque das Águas, em São Lourenço. Foto de Bruno Albergaria Santos

Violeiro, em Lavras. Foto de Ivan Carvalho.

Difícil, difícil. Meu voto, depois de muita dúvida, vai para o Parque das Águas, em São Lourenço. E o seu?
Quem quiser votar, até o dia 27 de março, o endereço é: www.paisagensmineiras.com.br

Falem bem do Brasil, por favor!

 Hoje, mais uma vez, me deparo com notícias violentas do Brasil, no Facebook. 
Fiz o texto abaixo, como resposta, mas desisti de postá-lo  pois não tenho mesmo coragem de me expor a bate-bocas por lá. Aqui posso reiterar o que falei, que gosto demais das pessoas que colocam essas notícias, sistematicamente, mas como não posso falar diretamente a elas, falo por aqui.
Este é o texto que fiz e não publiquei no Facebook.

"Desde muito nova eu digo isso: a gente gosta das pessoas "apesar de", pois "por causa de" é muito fácil. Então, "apesar" da pessoa ser "assim" ou "assado", gosto dela. Gostar dela porque é boa, é alegre, é prestativa, isso e aquilo, é fácil, né? Bom. Tudo isso para dizer que "apesar de", gosto muito de  muitas pessoas que me chateiam por aqui. Se me chateiam, pq fico com elas? Porque gosto, uai! É isto que estou dizendo. Gosto, "apesar de".
Então, por um Facebook onde as pessoas que moram fora do Brasil postem notícias sobre os países onde vivem, suas belezas, suas particularidades, para que também possamos desfrutar de tudo, como faz o Mauj Alexandre. Por mais que ele critique, também fala bem do Brasil e mostra as delícias e a sua realidade no Japão. Fora ele, não vejo mais ninguém vir aqui para contar coisas boas dos países que escolheram para viver.
Preocupam-se com a família, que ainda vive por aqui, nesse país tão primitivo? Pode ser.
Mas procurem encontrar notícias boas sobre o Brasil, para postarem aqui.
Acho que ficarão bem surpresos em ver que somos, sim, um país onde vale a pena viver, "apesar de".
Levei semanas para ter "coragem" de dizer isso e sei que não vou agradar, mas quem é realmente meu (minha) amigo(a), vai me entender.
Prefiro saber das coisas lindas dos SEUS países, a ver o MEU país só achincalhado.
Não podemos dizer apenas coisas boas do Brasil, mas podemos dizer e mostrar muita coisa boa. Façam isso. Quem sabe todos nos animamos e lutamos por um país melhor? Mais do que milhões já lutam, diariamente, e acreditam que aqui é um bom lugar para se viver?
Sinceramente, meu sentimento é de humilhação, estou cansada de só ler porcarias sobre o Brasil, postado por quem escolheu viver longe daqui.
Por isso, contem sobre como é maravilhosa a vida fora do terceiro mundo. Adorarei saber!
(Não precisava me expor assim, mas esta sou eu. Se ficasse calada, seria hipócrita. E já que esta é uma "mídia social", quem sabe mais gente acorda e luta por nosso país? Falar é tão fácil...)"


É isso, gente. Minha indignação e tristeza são verdadeiras. 
Falem bem do Brasil, lancem energia positiva sobre nós.
Parece que há pessoas que torcem para que o Brasil nunca dê certo, não parece? 
Qualquer notícia que se dê, qualquer comentário que se faça, tem sempre alguém dizendo que "isso é só no Brasil, "isso é coisa de brasileiro" e tantas bestices do gênero.
Tem mais coisa ruim aqui do que no resto do mundo? 
Claro que aqui o que "pega" é essa impunidade, é a corrupção, que tira o dinheiro do país e coloca nos bolsos dos inescrupulosos. Mas somos todos assim? Somos "passivos" demais, "pacíficos" demais? 
Não seremos nós mais felizes, mais ensolarados, mais iluminados, mais crentes, pois escolhemos ficar?
Não me queiram mal por dizê-lo.
Estava engasgada!

A cozinheira

Li este texto no Facebook e trouxe até a imagem de lá mesmo, da página do autor, que está abaixo. Um texto ótimo e que vale ser lido e apreciado. (O título eu que coloquei).
Tive uma cozinheira evangélica certa vez, que adorava fazer carnes assadas e outros quitutes engordurados. Eu era um dentista novo na cidade e ela se apresentou no mesmo dia que cheguei. Apenas pedi que não falasse muito de religião, que não me agradava discutir sobre essas coisas. Ela concordou.
De início, para me agradar, mostrou seus dotes de cozinheira, explicando-me, nos almoços, como fazia assim e assado para a pele ficar pururuca. E aguardava, de pé, que a elogiasse. Até que chegaram os primeiros fins de semana. Que era quando eu saía para visitar as redondezas, entrincheirar-me nas matas e recolher plantas comestíveis que gostaria de conhecer o sabor. Eu levava um guia de plantas no bolso. E quando me deparava com uma que me parecesse conhecida e, certificando-me no livro do que se tratava, recolhia para usar no almoço, ou na janta.
Dessa forma, cada dia eu pegava plantas naturais, como carquejas, beldroegas, mentruz, ora-pro-nóbis e serralhas e entregava para a cozinheira. Ela olhava espantada, parecia não acreditar, e costuma dizer: - Jesus seja louvado! O senhor é um coelho!
Ela não aprovava, de jeito nenhum, achava mesmo um absurdo. Deus nos deu tantas carnes gostosas, tantas comidas saborosas e alguém gostar de almeirão...tinha algo errado ali.
E fui dando preferências às frutas, aos legumes, às verduras: na verdade, trazia pouca carne para casa. Às vezes um peixe, ou um frango, e a geladeira fracassou nas carnes vermelhas.
No fim do mês entrei na cozinha com uma braçada de dente-de-leão, com flores amarelas, e pedi que me fizesse uma salada, acrescentando folhas e flores de capuchinha, e trevos. A mulher afastou-se para a varanda e por lá ficou. Estranhei sua demora, fui ver o acontecido. Ela chorava baixinho. Preocupado, indaguei o que acontecera, e ela respondeu-me que gostava muito de trabalhar comigo, mas que não poderia ficar, que iria embora, porque estava se sentindo fraca e mal alimentada, que ela precisava de carne de vaca ou de porco todos os dias. Não houve jeito de convencê-la. Pois eu feria os preceitos religiosos dela, comendo coisas imundas. Dente-de-leão era demais! Aquilo não era comida de cristão! Trevo! Onde já se viu! O senhor deve ser doido!
Foi-se embora naquele dia, ainda me lembro de seu coque no alto da cabeça, sob o sol do meio-dia. Olhei a braçada de dente-de-leão esquecida sobre a mesa. Olhei o coque se afastando. Dei uma mordida na flor amarela e achei mesmo um pouco amarga, mas o azedinho do trevo combinou bem. Não sei a moral dessa história, só sei que até hoje cato beldroegas e faço um refogados. E taioba é o meu prato preferido. Difícil achar cozinheiras.


(Abaixo, os endereços de Facebook e de blog do autor, José Antônio Abreu de Oliveira)

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10151792510088067&set=a.68891603066.79021.720883066&type=1&theater 
José Antônio Abreu de Oliveira
http://www.releituras.com/ne_jaoliveira_promessa.asp

Ahhhh, esta língua portuguesa!/Lembretes

Bom dia, pessoas.
Boa tarde, gente. 
Boa noite, amigos.
Acima, usei o vocativo. Que nada mais é do que um termo isolado dentro da oração, ou seja, não faz parte nem do sujeito nem do predicado. É usado para chamar pelo nome, apelido ou característica, o ser com quem se fala. E vem sempre separado por vírgula.
Bom dia, queridos.
Olá, Maria.
E aí, Valéria, tudo bem?
Amor, estou aqui.
A vida, queridos, deve ser vivida plenamente.
Não é fácil nos lembrarmos de todas as 78.905.648.302.759.380 regras da nossa língua. Mas aquelas que usamos todos os dias, ou que estão sempre em evidência, pelamor!, porque errar?
Erramos mais porque escrevemos rápido demais? Claro que não. Ou é desatenção ou desinteresse, penso eu.
Sou verdadeiramente implicada com isso e até já ganhei fama no Facebook. Mas não sou uma expertise na nossa língua, apenas uma pessoa atenta e interessada, que procura sempre aprender mais. 
Vou pelo instinto, se tenho dúvidas procuro no dicionário, ou  no Google, ou numa gramática.


 Ao longo do dia, no Facebook, são tantos erros que leio que até duvido se estou lendo mesmo.
Por que, até hoje, a dúvida sobre o mal e o bem, o mau e o bom? Basta mudar o nome, na frase que se quer escrever. Se se contrapõe a bem, é mal. Se se contrapõe a bom, é mau. 
E como a língua nos prega peças, há o bem-humorado e o mal-humorado. Mas o mau humor é característica de quem está de mal com a vida.
Confundir ss, ç, z, x, etc. até passa, às vezes trata-se mesmo de uma distração.
Mas a gente pode deixar no "piloto automático" certas regras, porque pega mal errar todo dia, mesmo quem lê muito.
Imagine que você pegue um livro sem revisão, totalmente cheio de erros. Qual será sua sensação?
Por isso lembro tanto a necessidade de uma boa escrita. Se não nos comunicamos bem na nossa própria língua, como será que nos comportamos o tempo todo? No mínimo em alguns momentos podemos nos sentir desconfortáveis com a situação. Podemos "fugir" das pessoas, de conversas, de situações que nos coloquem em posição inferior. Não saber nos comunicar na própria língua pode servir de motivo de insatisfação a vida toda, pois perdemos a chance de um bom emprego, de uma viagem, até de uma conquista amorosa, pra só dizer algumas situações corriqueiras.E, muitas vezes, podemos ser alvos de gozações, de brincadeiras de mau gosto, só para que falemos errado e sejamos criticados. Não se iludam, não passa de liso um erro recorrente.
Regras são regras, são obrigatórias, precisamos aprender, queiramos ou não.
Os erros com a crase são bem comuns, não há maneira de aprender a não ser memorizando algumas regras básicas, se não nunca se aprende.
Não se coloca crase em frente a palavra masculina.
A crase é a junção do artigo "a", com a preposição "a" e "a" é feminino, então nada de crase em frente a palavra masculina.
A não ser  em caso específico, significando "à moda de": Está vestido à João VI.
Não se usa crase antes de verbos no infinitivo (o nome do verbo) e de pronomes pessoais.
Faça assim: na dúvida (se não há como consultar um dicionário ou uma gramática, ou o Google...), não use a crase. É melhor sem ela, mesmo que necessária, do que com ela, onde o erro "grita".
Não tem jeito, é estudar mesmo e memorizar.
Não desmerece ninguém ser analfabeto (é triste, mas nunca vergonhoso) ou semialfabetizado. Uma pessoa que vive a vida inteira nessa condição, ou não ligou mesmo, ou priorizou outras coisas, como a criação de uma família, ou as necessidades dos pais, enfim, não aprendeu e seguiu a vida. Mas nunca pensar que foi confortável para a pessoa. Ela apenas aprendeu a tocar a vida.
E o "há", do verbo "haver", que indica tempo passado? Tem que ser com o agá, não tem jeito.
Cansada de ler "a anos", quando deve ser "há anos". Tudo que se refere a tempo passado, tem o agá.
Uma dica: troque o "a/há" por "faz". Se cabe o "faz", é com agá. "Faz 30 anos" = Há 30 anos.
E se usamos o "há", não vamos usar  o "atrás".
Há 30 anos atrás? Não. Há 30 anos.
Ou: 30 anos atrás eu me casei.
Confuso, chato, regra demais e blá blá blá? Sim. Muito. Mas são regras. Aqui, não podem ser quebradas.
Sem pretensão de querer ensinar, mesmo pq não tenho estudo para isso, mas com o desejo de poder ajudar e me ajudar, sempre voltando para ler, deixo a tag "Língua Portuguesa", e se você se interessar em ler, basta clicar nela.
Ler com atenção apura os sentidos para uma boa escrita.
Quem escreve bem, é um bom leitor. A lei do vice-versa. Que se grafa assim, não existe "vice e versa".
Acho que errar, todo mundo erra. Ser escravo, a ponto de "ter medo" sequer de conversar ou escrever, é bobagem. Vamos nos policiar, sem neura, e escrever corretamente, como deve ser. Acho que a gente mesmo se agradece!