Escolhas

Sempre digo que não sou pessimista, sou realista.
Sempre acho que se está ruim, vai melhorar, que tudo tem jeito, que tudo passa.
Então, pessimista não sou mesmo.
Mas ainda não consigo passar por um mau momento e não separá-lo do restante dos bons momentos. 
E meu mundo cai, tudo fica sem graça, não entro no clima pra esquecer aquela parte que não está boa e continuar curtindo o que está bom.
Mas vou continuar tentando, pois uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Tenho um livro, que comprei há anos, cheio de exemplos de verdadeira superação das  pessoas que passavam poucas e boas na vida e davam  a volta por cima.
O livro chama-se "Ser feliz é escolha sua" , dos autores Rick Foster e Greg Hicks, americanos.
Cada página é uma lição, há uma fartura de problemas, de verdadeiras desgraças, pelas quais as pessoas podem passar e ainda assim seguir a vida e ser feliz.
Tem toda uma lógica pensar que temos que optar pela felicidade, pois se alguma coisa não está bem e ainda por cima vamos ficar em lamentação e choro, aí é que não conseguiremos mesmo resolver nada e nos enterramos no problema, até dando a ele uma dimensão maior do que teria, possivelmente, mas não necessariamente, e deixando que as coisas piorem dia a dia, em vez de melhorar.
Por isso este post não terá comentários, estou só tentando me posicionar para deixar que aqui não apareçam meus problemas, mas minhas alegrias.
Escolho ser feliz.
Tocar a minha vida, pensar mais em mim, rir e ter prazer, pois os momentos passam e não podemos perder o bonde (nem o ônibus, nem o trem, nem o avião).
Ocorreu-me, agora, a clássica (e feia) cena de se cruzar um braço sobre o outro e dar uma "banana" para a questão.
Xô, tristeza! Achegue-se, alegria!

"Tome sua vida nas mãos e o que acontece? Uma coisa terrivel: não haverá ninguém para culpar!"  Erica Jong