Esse parágrafo resume o título do livro.
Uma história linda, um romance nos velhos moldes.Onde não se douram pílulas e a vida dos personagens não é sempre um mar de rosas.
Chorei demais, senti-me uma Lucy a maior parte do tempo, embora nada a ver com a minha vida.
Mickey, o marido, é bipolar, com crises severas, periodicamente, porque é rebelde e se automedica.
Lucy é uma jovem de 21 anos com uma carga genética enorme para desenvolver câncer de mama, que aparece aos 27 anos, mas esta parte é relatada levemente, ficando a pior parte para a hora da recidiva, 7 anos depois.
Uma linda história de amor e sofrimento, mas nada depressivo, nada que nos deixe sem vontade de ler. Ao contrário, as páginas são devoradas em minutos, a respiração é cadenciada e o final é previsível, mas...pode ser que não...
Se você gosta de ler, não se decepcionará com esse livro.
Autora: Ka Hancock. enfermeira com especialização em psiquiatria e experiente com dependentes químicos.
Americana, mora com o marido e quatro filhos em Salt Lake City.
www.kahancock.com
Diria que não só no casamento mas na vida, a gente vive dançando sobre cacos de vidro.
E isso a autora nos passa magnificamente.
Lucy tem duas irmãs. Ficou órfã de pai aos 5 anos e de mãe aos 17.
Uma afinidade enorme com a irmã do meio, Lilly, 4 anos mais velha.
Uma relação tensa, mas com amor, com Priscilla, a irmã 7 anos mais velha.
Lindas lembranças do pai a acompanham pela vida afora e é o que lhe dará forças para lutar por seu propósito, indo contra todas as opiniões, de família e amigos.
Lucy é forte, frágil, firme, uma verdadeira heroína.
E Mickey é um louco apaixonante e apaixonado, do qual não se consegue ter raiva.
Há 2 dias terminei de ler o livro e ainda estou com os personagens me fazendo pensar e acreditar que se não somos nós, por nós mesmos, muita coisa não tem sentido nessa vida.
Prefiro a capa original. Mais sugestiva.
